MAB abre portas para crianças explorarem a história bíblica com atividades lúdicas

O Museu de Arqueologia Bíblica (MAB) realizou no último sábado (18) uma ação especial para celebrar o Dia das Crianças no UNASP campus Engenheiro Coelho. A atividade reuniu 32 crianças, com idades entre cinco e onze anos, incluindo um grupo de refugiadas da Venezuela acolhidas pela União de Crianças Presbiterianas (UCP), ligada à Igreja Presbiteriana de Americana, em São Paulo.

A equipe do museu formada por mais de 20 pessoas promoveu um tour guiado pelo MAB, caça ao tesouro, escavação, brincadeiras e atividade física. A estudante de psicologia Letícia Diogo, que se voluntariou para participar da ação, relata que se sente muito feliz por ter tido a oportunidade de ajudar e aprender junto com as crianças. ‘‘O que mais me tocou foi quando uma menina me parou e disse que se sentiu mais perto de Deus ali. Foi a coisa mais linda e profunda que ouvi, fez valer a pena aquele dia’’, compartilha. 

Museu também é para criança

A museóloga Adriana Ferreira explica que o MAB incentiva a presença de crianças no ambiente, pois ainda existe, no imaginário de muitas pessoas, a ideia de que museus são espaços destinados à elite.‘‘Museu também é lugar de criança e nossa intenção é que elas não sejam apenas visitantes, mas frequentadores do museu’’, enfatiza.

Adriana afirma que o principal objetivo do MAB é promover a acessibilidade e mostrar à comunidade que o museu está de portas abertas para receber visitantes. Para isso, são desenvolvidas ações voltadas a diferentes públicos, como o infantil. Seu desejo é que o MAB proporcione momentos de reflexão, aprendizado e, ao mesmo tempo, de diversão, encontro, conhecimento e inspiração.

Um exemplo lúdico e vivido

A coordenadora da UCP, Patrícia Capel, explica que, em parceria com o Departamento Infantil da Igreja Presbiteriana, promove atividades com as crianças todos os fins de semana, no período da tarde. ‘‘O nosso objetivo é mostrar para eles o quão maravilhoso Deus é e o que ele pode fazer nas nossas vidas’’, destaca.

Além disso, sente-se privilegiada pela confiança dos pais e por poder estar vivenciando de uma maneira lúdica o que as crianças aprendem na parte teórica na igreja.

A museóloga destaca que o museu está inserido no campo da Ciência da Informação como um espaço de educação informal. Ou seja, uma educação que não se limita a sala de aula, mas que vai além das paredes e tem influência sobre a vida do ser humano, com um papel essencial na construção cultural e espiritual. 

É exatamente isso que o MAB oferece ao público infantil, ao considerar que, no UNASP, ser criança é poder viajar no tempo sem sair do lugar.

A responsável pelas crianças da comunidade, Cristina Pazzini, acredita que essa visita marcou a vida dos pequenos. ‘‘Um registro que vão levar para sempre na memória deles’’, garante.