A carreira que nunca termina
Atualmente, segundo o novo sistema de ensino no Brasil, as crianças estão entrando na escola entre os cinco e seis anos. Normalmente, aos 17 ou 18 anos estão concluindo o ensino médio. Depois disso, podem ingressar em uma faculdade. E é ai que o tempo dentro de uma instituição de ensino fica indefinido. Até o […]
Texto: Redação
Atualmente, segundo o novo sistema de ensino no Brasil, as crianças estão entrando na escola entre os cinco e seis anos. Normalmente, aos 17 ou 18 anos estão concluindo o ensino médio. Depois disso, podem ingressar em uma faculdade. E é ai que o tempo dentro de uma instituição de ensino fica indefinido.
Até o ensino médio já é certo o processo. Depois disso, começam as tomadas de decisões. Willian Domiciano, estudante do ensino médio no Colégio Unasp, já reconhece a função dos estudos. “Eu acho que estudar é algo bem fundamental, porque hoje nos podemos ver o que acontece quando não se estuda.”
Depois de escolhida a área de estudo e a carreira que se quer seguir, ainda existem outras possibilidades. “Acho que é totalmente importante continuar estudando, principalmente quando ainda estamos novos e podemos aproveitar estas oportunidades”, destaca Jéssica Abreu, aluna de Letras que se forma esse ano e já planeja cursar Pós Graduação em Aconselhamento Familiar e Intervenção Psicossocial.
Quando parece que já está bom, é ai que se mostra o diferencial. Renato Mauri, professor de sociologia e filosofia no Unasp-EC e pós-doutorando na área de fenomenologia destaca que continuar sempre estudando é algo primordial. “O benefício dos estudos em pós graduação é um preparo para o surgimento de pesquisadores. As universidades mais bem preparadas possuem um investimento significativo em pesquisas. Sem esse desenvolvimento há estagnação e consequentemente grande atraso acadêmico.”
E o limite para isso depende do interesse e prioridades de cada estudante. Jéssica acha a família pode se tornar um parâmetro de limites, mas mesmo assim, não se deve parar de estudar. “Acho que a família é o limite para diminuir o ritmo acadêmico. A partir do momento que os estudos impedem ou atrapalham na educação dos filhos, principalmente quando criança, ou se tornam mais importantes do que a família, o ritmo deve ser diminuído. Não estagnado, mas diminuído.” Para Mauri, “estudar definitivamente não tem fim. O estudo é para uma vida inteira. O ser humano cresce com o estudo, sem ele ocorre a alienação e o conformismo.”
Desde já, Willian já entende que aliar teoria e prática é a melhor opção. “Eu acho que nunca podemos parar de estudar, devemos sempre estar ativos na vida de estudante. Mas a experiência também é importante. É algo que nenhuma escola ou faculdade oferece.”
Mesmo pós-doutor, Mauri não vê fim na vida acadêmica. “O pós doutorado é apenas mais uma jornada acadêmica”, conclui.