Acontece no UNASP

African Celebration: UNASP celebra cultura africana com evento

Roupas típicas e louvores no dialeto oficial. O coral africano abraçou a identidade e mostrou ao UNASP o tamanho do amor na África.

Texto: Ana Beatriz Toyota | Edição: Ana Clara Silveira

Um musical para celebrar a cultura africana aconteceu no último sábado (03). O evento foi realizado pelo Coral Africano do UNASP campus Engenheiro Coelho, e contou com músicas de diversos dialetos africanos como bantu, xossa e quimbundo. Os coralistas também cantaram vestindo, não apenas um sorriso no rosto, como também roupas típicas e pinturas faciais.

O tamanho da alegria durante toda a programação ressignificou a saudade e transformou em lar. Jenny Shawanda, uma das participantes relata: “a gente sente realmente, como se tivesse uma família! Saber sobre a cultura africana e cantar é muito legal! Eu me sinto muito em casa, muito acolhida”.

No dia 25 de maio é comemorado o Dia da África. Em comemoração a esse dia, anualmente o coral africano realiza um evento musical de adoração a Deus em prol da data. Esse evento expresso de talentos vocais, permite ao coral externalizar toda gratidão e louvor de maneira rica e cultural. É isso que afirma o diretor de produção do evento, Venâncio Sandungo, que pontua: “neste evento nós expressamos nossa gratidão, louvor e adoração, com a identidade africana, com a energia africana, com o calor africano. Tudo isso carregado da nossa identidade, ou seja, as nossas origens. Assim, nós materializamos isso numa linguagem que reflete a adoração a Deus”.

Um coral chamado saudade

O programa também contou um pouco da história do coral, que começou por conta de um grupo de jovens angolanos em 2012. Durante esse começo o coral levou o nome de saudade, porque esse era o sentimento de quem participava. Saudade de casa. Antes de levar o título de grupo oficial os amigos cantavam pelo campus Engenheiro Coelho músicas de onde eles cresceram, na busca de matar um pouco a saudade da família, dos amigos, e principalmente de casa.

O grupo começou como coral angolano, mas depois de um tempo contou com a participação de todos os que tem a África como lar. Moçambicanos, são tombense, guineenses e brasileiros afrodescendentes fazem juntos o coral africano acontecer.

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