Alunos de Música participam de excursão para Sala São Paulo
Além de conhecer um dos melhores teatros do mundo, os alunos assistiram a Orquestra Sinfônica de São Paulo e visitaram acervos artísticos.
Texto: Camylla Silva | Edição: Ana Clara Silveira
A coordenação de Música do UNASP campus Engenheiro Coelho organizou a tradicional excursão cultural para a Sala São Paulo, no dia 27 de abril. Além de assistirem a Orquestra Sinfônica do Estado (OSESP), os alunos tiveram a oportunidade de visitar a Pinacoteca de São Paulo, um dos melhores teatros do mundo, com obras de artistas e autores famosos, como as do pintor Chico da Silva e da ilustradora Anita Malfatti.
Visita à Pinacoteca
Com cerca de 4 mil obras, o acervo da Pinacoteca reúne obras de artistas paulistas como Almeida Júnior, Pedro Alexandrino e Oscar Pereira da Silva. O museu também contém obras representativas de Cândido Portinari, Victor Brecheret, Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti. Além de conter um amplo acervo documental e bibliográfico, e um auditório com 132 lugares.
Conhecimentos adquiridos na Sala São Paulo
A Sala São Paulo já contém diversas salas de concertos na qual ocorrem apresentações sinfônicas e de câmera. O espaço faz parte do Complexo Cultural Júlio Prestes, localizado na antiga Estação Júlio Prestes, uma histórica estação ferroviária. Os alunos que participaram da excursão presenciaram o concerto do pianista Alexander Gavrylyuk e do regente francês Pierre Bleuse junto à OSESP.
Para o professor e coordenador do curso, Samuel Krähenbühl, é importante os alunos terem contato com a música clássica para aprender tudo que é adquirido em sala. “Eles estudam a parte de teoria musical, história da música, regência, composição, etc. Mas ao participar de excursões como essa eles vêem como funciona tudo na prática”, explica Samuel. Foram apresentados o Concerto número 3 para piano em Dó Maior, Op. 26 de Sergei Prokofiev e a Sinfonia número 5 em Mi Menor, Op. 64 de Piotr Ilitch Tchaikovsky.
A aluna de Música Annelise Santana conta ter vivido uma experiência única e indescritível ao assistir os concertos. Ela expressa que “é difícil descrever apenas um sentimento, pois quando se ouve um concerto como Tchaikovsky se sente tudo, desde agonia e dor até a extrema felicidade”. Ainda acrescenta: “até mesmo no rosto do maestro e dos solistas a emoção era evidente. Penso que o sentimento que consegue definir bem o que eu e meus amigos sentimos é gratidão pela oportunidade de ver o que grandes gênios fizeram”.
Samuel complementa que o passeio foi proveitoso para os estudantes e importante para o desenvolvimento acadêmico. “Cada um teve um crescimento muito grande com as coisas que viram lá. Aprender é isso: você apura a parte teórica, desenvolve e aperfeiçoa na prática”, conclui.