Alunos do Colégio UNASP participam de aula especial no itinerário de aprofundamento em Física
A aula foi uma parceria com o Núcleo de Tecnologia de Engenharias e Arquitetura (NUTEA), que objetiva apoiar e incentivar o ensino e a pesquisa através da prática.
Texto: Sâmilla Oliveira | Edição: Theillyson Lima
Os alunos do 1° ano do Ensino Médio do Colégio UNASP, campus Engenheiro Coelho, participaram de uma aula especial na quinta-feira (26). A atividade faz parte do itinerário formativo de aprofundamento em Física do novo Ensino Médio. Em parceria com o Núcleo de Tecnologia de Engenharias e Arquitetura (NUTEA), a aula laboratorial tirou os alunos da sala de aula para entender os conceitos na prática.
Na aula, os alunos fizeram uma atividade em que deveriam lançar uma bolinha e calcular onde ela cairia. “A aula foi muito legal, achei muito divertido. Eu e meu colega colocamos a caixinha exatamente onde prevemos que a bolinha cairía, com os cálculos e fórmulas que o professor ensinou. Na segunda tentativa, eu ajustei e deu super certo, a bolinha caiu certinha”, conta a aluna Aline Serra.
A aula, em parceria com o NUTEA, teve como objetivo tirar os alunos do papel para fazê-los entender os conceitos na prática. De acordo com o professor Nicolas Pereira, técnico do laboratório de física, os alunos não vão até lá só nas aulas do itinerário. As matérias optativas do novo Ensino Médio possibilitam que o aluno veja de forma prática e voltada ao dia a dia. “Aqui no laboratório de Física, nós temos suporte para aplicar todos os conceitos que eles veem no Ensino Médio. Cinemática, forças, magnetismo, eletromagnetismo e etc. O laboratório é bem vasto. Ele oferece vários experimentos onde cada um é voltado para um conceito da física, onde os alunos têm a oportunidade de sair do papel e caneta e visualizar na vida real como o conceito funciona”, enfatiza.
Visualizando as aulas teóricas na vida real
Nas aulas de aprofundamento em Biologia, por exemplo, a professora estava com os alunos no laboratório dissecando um coração de boi, conta Nicolas. “A ideia é sempre colocá-los na prática para que eles vivam a experiência. Para que eles vejam que o que estudam na sala de aula não é meramente teórico, não se resume em cálculos e coisas abstratas. O objetivo é fazê-los entender que não é algo de outro mundo. O objetivo de tudo isso é facilitar o conteúdo para o aluno, para que ele visualize a teoria. Tirar um pouco a cabeça dos exercícios e mostrar que na vida real os conceitos são concretos”, afirma o professor.
A aluna Aline Serra acha o itinerário de exatas muito divertido, pois ele oferece o contato com os laboratórios e a experimentação de coisas novas. “O que eu mais gosto são os momentos em que posso mexer nos microscópios, porque posso ver coisas tão minúsculas de uma forma tão grande, que é muito legal”, declara.
O vice-diretor da educação básica do campus Engenheiro Coelho, Fabrício Begnalia, acrescenta que a direção do colégio incentiva os professores a aproveitarem toda a infraestrutura disponível, por estarem em um campus universitário. “Temos incentivado todos os professores de todas as matérias a utilizar não só os laboratórios do NUTEA, mas também os que temos aqui dentro da escola, as áreas abertas, as áreas verdes, a fazendinha e toda a infraestrutura do campus. Acreditamos que dessa forma as aulas proporcionam uma experiência mais prazerosa, mais prática e que ajude a fixar o conteúdo nos alunos de modo mais eficaz”, finaliza.
Aulas nessa modalidade não são exclusivas do aprofundamento em Física. Professores de matérias regulares também costumam frequentar os laboratórios do campus para mostrar de maneira prática a teoria dos conceitos estudados com os alunos em sala de aula.