Bandas do UNASP apresentam o concerto "Pra Ver a Banda Passar"
Bandas Experimental e Jovem se unem para concerto após dois anos sem apresentações.
Texto: Paula Orling | Edição: Theillyson Lima
A Escola de Artes do UNASP, campus Engenheiro Coelho, promoveu o evento “Pra Ver a Banda Passar”, neste domingo (1). O evento contou com a presença da Banda Experimental e da Banda Jovem (Sinfônica) do UNASP, o fundador da primeira banda do UNASP e convidados, além de muita criatividade e empolgação.
Após dois anos sem ensaios ou apresentações devido às restrições pandemia, os regentes comemoram a conquista que foi realizar o evento. “A banda experimental, antes mesmo da pandemia já havia acabado. Esse evento é um marco e conseguimos fazer esse evento depois de tão pouco tempo [de ensaio], foram apenas 3 meses”, relembra Allan Zukowski, regente da Banda Experimental.
Ao recomeçar a vida pública das bandas, a Escola de Artes teve a preocupação de voltar ao início desta história e homenagear o pastor Derosdete Serafim Ferreira, que criou a Banda Sinfônica do UNASP, em 1978. “Estar neste evento é uma felicidade muito grande porque eu amo música instrumental”, celebra o fundador.
Experiência para os instrumentistas
Participar de uma banda é uma experiência valiosa para os instrumentistas. O aluno de Engenharia de Produção, que sempre gostou de se envolver no mundo musical, João Filipe Gomes, conta o que tocar na Banda Sinfônica significa para ele. “Quando você estuda seu instrumento individualmente, você não tem uma noção geral e a gente acaba crescendo muito tocando em grupo, acaba se escutando, ajuda na questão de afinação e outras coisas”, opina.
Alunos e professores notaram um desenvolvimento dos alunos que começaram ou voltaram a tocar nas bandas neste ano. “A gente começou os ensaios há uns dois ou três meses e eles se superaram muito; tem gente que tinha começado do zero e agora já está tocando muito”, explica a flautista e professora da Escola de Artes Nahila Lima.
A Banda Experimental é um bom meio de inserir os alunos iniciantes no mundo da música. Já a Banda Sinfônica recebe os alunos que são mais desenvolvidos. O diretor da Escola de Artes, Douglas Carvalho, explica como é a movimentação de instrumentistas entre os dois grupos. “São importantes esses dois níveis porque, depois que o aluno se desenvolve na Banda Experimental, ele pode passar para a Banda Sinfônica e se desenvolver ainda mais”, completa.
A apresentação
As músicas apresentadas pela Banda Experimental foram “Final Countdown”, de Canção de Europe, com arranjo do professor Allan Zukowski, “A Banda”, de Chico Buarque e arranjo também de Allan Zukowski, “Choo Choo Cha Cha Cha”, de Michael Story. A Banda Jovem também foi responsável pela apresentação de três músicas: “Disney Magical Marches”, com arranjo de Eric Osterling, “Theme from New York, New York”, de Fred Ebb e John Kander, com arranjo de Mike Story, e “Tarzan SoundTrack Highlights”, de Phil Collins, com arranjo de Paul Murtha.
As duas bandas abriram suas apresentações com performances criativas, movimento e surpresa. A Banda Experimental iniciou com parte reduzida no palco e participação do restante em movimento da plateia para a frente. Já a Banda Jovem, deu início com os instrumentistas de sopro em marcha. Ambas espantaram a plateia, que aplaudiu em pé quando o concerto acabou.