Educação sexual para prevenção da gravidez na adolescência no contexto da saúde escolar: análise integrativa
Pesquisa: Educação sexual para prevenção da gravidez na adolescência no contexto da saúde escolar: análise integrativa.· Autores: Ana Bianca dos Santos Silva, Cíntia Martins dos Santos, Fabíola Pereira Dias, Ana Catarina de Moraes Souza, Leidiany Souza Silva, Mirian Dias Moreira e Silva, Elias Ferreira Porto, Cristina Zukowsky-Tavares A pesquisa responde a qual pergunta? Quais as contribuições que […]
Texto: Vanessa Meira
Pesquisa: Educação sexual para prevenção da gravidez na adolescência no contexto da saúde escolar: análise integrativa.
· Autores: Ana Bianca dos Santos Silva, Cíntia Martins dos Santos, Fabíola Pereira Dias, Ana Catarina de Moraes Souza, Leidiany Souza Silva, Mirian Dias Moreira e Silva, Elias Ferreira Porto, Cristina Zukowsky-Tavares
A pesquisa responde a qual pergunta?
Quais as contribuições que a educação sexual no contexto escolar pode trazer para a prevenção da gravidez na adolescência?
Por que isso é importante?
Sem dúvida, a gravidez na adolescência é um problema global de saúde pública por suas repercussões sanitárias, sociais, econômicas e políticas no mundo.
No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) situa a adolescência entre 12 e 18 anos. E estima-se que, todos os anos, cerca de 21 milhões de meninas com idades entre 15 e 19 anos ficam grávidas (pelo menos 10 milhões são gravidezes indesejadas), das quais 12 milhões chegam a dar à luz. Além disso, 777 mil meninas menores de 15 anos também dão à luz anualmente. Há, ainda, a violência sexual que é causadora adicional da gravidez indesejada e não pode ser ignorada.
Apesar de diversas iniciativas e campanhas, gravidez na adolescência, doenças sexualmente transmissíveis e aborto ainda são comuns entre adolescentes em idade escolar. Sendo assim, é essencial revisar os recursos de ensino e aprendizagem disponíveis para que a educação sexual possa se tornar parte de uma educação integral e efetiva.
Quais foram os resultados?
Foi possível observar que os programas de educação em saúde sexual no contexto escolar estão relacionados às medidas de atraso da iniciação sexual e ou proteção sexual. Porém, ainda existem dificuldades no desenvolvimento de habilidades de prevenção de questões de comportamento sexual dessa população. São necessárias para os jovens iniciativas que despertem a construção de ações de educação em saúde, pois o público está lidando com mudanças físicas e psicológicas a cada dia e é essencial que haja inciativas que os auxiliem no desenvolvimento de autoproteção, consentimento e integridade corporal. Assim, a pesquisa mostra que estratégias que promovem a comunicação são desejáveis e importantes.