Escola de Artes abre o semestre promovendo o VI Recital de Alunos
A programação tem como objetivo estender os ensinamentos dados em sala de aula.
Texto: Lucas Pazzaglini | Edição: Theillyson Lima
Músicas de todos os estilos tomaram conta do UNASP, campus Engenheiro Coelho, na última quarta-feira. Isso porque a Escola de Artes realizou o 6° Recital de Alunos do ano, um dos principais eventos dedicados a apresentar o talento dos estudantes para os amigos e familiares.
A noite contou com 18 apresentações de instrumentos e peças musicais variadas. Piano, violino, clarinete e canto fizeram parte do “show de arte” que os alunos protagonizaram. Compositores como: Willian J. Gaither e Beethoven foram homenageados pelas performances dos estudantes, que variavam de crianças a adultos.
A aluna do 1° ano do ensino médio do Colégio UNASP, Thamires Rodrigues, também faz aula de piano e apresentou a peça “Hot Pursuit” no estilo a seis mãos. Ela conta que programações como essa preparam os alunos para um possível futuro na área. “Através desses eventos você trabalha na sua confiança e sente mais segurança em você mesmo”, explica Thamires.
Além de uma forma de aprendizagem para os alunos, o recital cumpre o propósito de espalhar boa música e partilhar esse conhecimento. A professora de piano e coordenadora do curso de Música do UNASP, Ellen Stencel, percebe essa necessidade e incentiva os alunos nesse sentido. “O estudo todo é para quê? Para partilhar. Então eu sempre falo para os meus alunos, essa é a maior escola, é o maior momento porque a gente tem que fazer música para partilhar”, conta a professora.
Ao sair da zona de conforto, que é a sala de aula, os alunos têm a oportunidade de mostrar todo o trabalho que eles têm desenvolvido. Douglas Carvalho, diretor da Escola de Artes, promove os recitais justamente para dar essa chance aos alunos. “O recital é um momento para se comemorar. Para mostrar para os alunos como é diferente se apresentar para uma plateia e como a performance no palco fica diferente. Você fica com um leve nervosismo e percebe como realmente é a vida de um músico”, garante Douglas.
Quem concorda com essa posição é Thamires, que conta que apesar de apreensiva valeu a pena participar. “É porque na hora bate um nervoso, mas você continua e percebe que no final o resultado é bom. Isso dá uma sensação de vitória, que você conseguiu, que você é capaz”, finaliza.
A professora Ellen ainda revela uma dica para quem fica muito nervoso durante as apresentações: “concentre-se na beleza da música, no público e não nos erros. O importante é sorrir e agradecer pelas palmas que você vai receber no final”, instrui.
Planos Futuros
A Escola de Artes completa 30 anos neste ano, e para comemorar esse momento grandes eventos serão promovidos dentro do campus. Douglas ressalta o “Show de Talentos”, um evento em parceria com a direção de desenvolvimento estudantil, a Semana da Arte, do dia 18 a 24 de setembro, que contará com muita música e exposições de arte, além de outros recitais de alunos da Escola de Artes.
“Na semana da arte, nós também teremos três alunos formandos tanto na escola de artes quanto na faculdade. Então vai ser um momento da gente encerrar alguns ciclos, com recitais especiais”, encerra o diretor.