Acontece no UNASP

Escola de Artes celebra 30 anos de excelência em seu ensino e formação de alunos

Arte, sons e sonhos uma trajetória marcada por diversos talentos.

Texto: Natália Goes | Edição: Theillyson Lima

A comemoração aos 30 anos da Escola de Artes do UNASP foi realizada neste domingo(27), no auditório central do campus Engenheiro Coelho. A cerimônia teve como objetivo mostrar a história da instituição e agradecer a todos que fizeram e fazem parte da Escola de Artes.

Apresentação dos 30 anos da escola de artes.
Apresentação de alunos de violino. Foto: Júlia Raapack

A cerimônia contou com a presença de vários professores que fizeram e alguns que fazem parte da história da escola, além da presença do Diretor do campus Engenheiro Coelho, doutor Carlos Ferri que expressou a importância do evento. 

O diretor do campus ressalta que a instituição completará 40 anos em 2023, e que a Escola de Artes faz parte desse processo. “Ela tem um papel significativo, pois a arte, a bela música, tudo que é ensinado naquele ambiente é transformador. E ao ver as nossas crianças, isso é fantástico e às vezes nós não temos nem palavras pra expressar como Deus é representado pela boa música, pela boa acolhida. E acima de tudo, por um bom programa”, explica.

Com a proposta de levar música, informação e experiências para os alunos e convidados, os alunos, professores e amigos da escola se prepararam para o evento que teve diversas apresentações, além da história contada através de vídeos e conversas gravadas dos pioneiros. O aluno e apresentador da noite Guilherme Leite ficou feliz em participar. “ Foi diferente, geralmente eu canto. Foi muito legal, uma boa experiência”, conta.

Estudantes, pais, servidores e moradores da comunidade assistiram a celebração vibrando em cada apresentação. “Foi um privilégio participar dos 30 anos da Escola de Artes, a música é uma forma de se expressar que vai além das palavras. Conseguimos demonstrar melhor os sentimentos através da música. Não é algo falado, mas consegue chegar em nosso íntimo, por isso a Escola de Artes tem feito um bom trabalho”, confessa o estudante do curso de direito Rogel Tavares.

Pioneirismo

Localizada em uma das maiores universidades do Brasil, no Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), campus Engenheiro Coelho, a Escola de Artes começou a dar seus primeiros passos em 1984  após alunos, funcionários e amigos da instituição descobrirem o amor pela música. 

Fundada pelo professor Jethro Meira em 1992, a escola de música teve como primeira diretora a professora Silvia Araújo. As primeiras turmas foram de piano, com o crescimento da Escola, abriu-se turmas para aulas de violino, instrumentos de sopro, madeiras e instrumentos de metais.

Coral de crianças no início dos anos 1990.
Coral de crianças no início dos anos 1990. Foto: Arquivo pessoal

Na época, os professores se deslocavam de São Paulo para dar aulas de música no campus, que se chamava o novo IAE (Instituto Adventista de Ensino). O UNASP respira música desde a sua fundação, a professora e coordenadora do curso de Música Ellen Stencel relembra da época. “ O UNASP sempre deu muito valor para a música na instituição. Sempre apoiava os eventos, sempre apoiava os movimentos e trabalhava junto. Mesmo antes de ter a Escola de Artes como uma instituição, já tinha os corais, já tinha música acontecendo uma escola, já tinha aula de instrumento. E foi um período de pôr as primeiras primeiras pedras e desenvolver o alicerce”. 

Os ensaios e aulas aconteciam na capela e conforme foi crescendo, outros ambientes foram utilizados para os ensaios e aulas. Ainda no ano de 1992, o professor Jethro forma a banda e o Coral Universitário. No final daquele ano eles apresentaram a primeira cantata do colégio: O Messias de Handel.

Recheada de história, a Escola de Artes já teve outra nomenclatura, no primeiro semestre do ano de 1992 ela se chamava Escola de Música. No segundo semestre passou a se chamar de Escola de Artes para abranger outras formas de arte como desenho e pintura e não somente a música.

Dentro dos 30 anos a instituição já teve como diretores Silvia Araújo, Jethro Meira, Vandir Schaffer, Gerson Arrais, Ellen Stencel e atualmente o professor Douglas Carvalho.  Atualmente, a Escola de Artes conta com 30 professores de instrumentos de percussão, sopro e cordas, professores capacitados com os melhores currículos. A Escola possui um total de 400 alunos matriculados, além de 6 grupos.

O grande marco e conquista da Escola de Artes foi a inauguração do prédio da instituição em 2007, com salas equipadas com isolamento acústico, portas e vidros duplos, um prédio totalmente planejado para a música e conforto dos músicos.

Capelinha que foi a antiga Escola de Artes.

Referência em ensino

Conhecida pela qualidade do ensino e tradição na música, a Escola tem desenvolvido vários projetos como diversos recitais de alunos presenciais e online durante a pandemia, diversos musicais, semanas de artes, shows de talentos, encontros de músicos, festivais de música, concertos, coral de sinos entre outros.

A Escola não ensina apenas música, ela também oferece aulas de Desenho e Pintura, proporcionando uma formação completa para os alunos. Outro destaque é o curso de Musicalização Infantil a partir dos 6 meses de vida até os 10 anos.

Escola de artes para o Brasil e para o mundo

Talentos musicais e artísticos de todas as partes do Brasil e do mundo estão reunidos nesta Escola. Os alunos intercambistas procuram a Escola de Artes para desenvolverem-se na área musical. Segundo o diretor da Escola, Douglas Carvalho, existe uma pluralidade de pessoas, da Austrália, da África, da América do Norte.

Concomitantemente às aulas presenciais, acontecem também as aulas online em decorrência da pandemia. A adaptação da Escola de artes foi necessária e a expansão para o mundo digital aconteceu. “Ganhamos uma cliente dos Estados Unidos e duas clientes da Albânia”, relata Douglas.

Próximos passos

Com o intuito de promover crescimento para os alunos e crescimento para a escola, o diretor da Escola de Artes, Douglas Carvalho, já está planejando os próximos passos. “Acreditamos muito nos grupos instrumentais. No próximo ano estamos com uma proposta de começar um grupo de flauta doce, a gente acredita que é o início para as crianças. Queremos investir na musicalização de crianças a partir dos 6 meses de idade que permanecem conosco até a faculdade”, conta Carvalho.

Apresentação de músicas que fizeram parte dos 30 anos de história da Escola de Artes
Apresentação de músicas que fizeram parte da história da Escola de Artes. Foto: Júlia Raapack

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