Museu de Arqueologia Bíblica comemora o primeiro aniversário
Desde a sua inauguração, o museu recebeu mais de 100 mil visitantes.
Texto: Vefiola Shaka | Edição: Victor Bernardo
O Museu de Arqueologia Bíblica (MAB) completou seu primeiro ano de existência com uma celebração especial na última sexta-feira (15). Um culto de gratidão reuniu líderes religiosos, pesquisadores, autoridades acadêmicas e membros da comunidade local, todos unidos pela comemoração deste momento importante.
A noite foi embalada por apresentações musicais emocionantes e momentos de reflexão. Tudo isso criou uma atmosfera de reverência e celebração, emocionando todos os presentes.
“Em apenas um ano, alcançamos mais de 100 mil visitantes presenciais”, destacou Martin Kuhn, reitor do UNASP. Ele conta que o alcance vai muito além dos números, representa uma missão de educação e inspiração.
Missão do Museu de Arqueologia Bíblica
Rodrigo Silva, diretor do museu, detalhou a importância da instituição: “somos um acervo pioneiro no Brasil. Trouxemos visibilidade para a arqueologia bíblica, um campo que parecia tão distante do nosso contexto.” Rodrigo conta que os principais objetivos do museu são, produzir pesquisa acadêmica relevante e divulgar um acervo que por anos ficou completamente inacessível. “Agora, pessoas que jamais poderiam visitar museus internacionais podem conhecer essa riqueza arqueológica em solo brasileiro”, adiciona.
Em uma instituição de ensino como o UNASP, onde conhecimento e fé caminham lado a lado, o museu surge como um projeto que transcende os limites tradicionais da pesquisa. O reitor do UNASP, doutor Martin Kuhn, conta que este projeto tem dois lados fundamentais. “De um lado, a ciência, o método, a investigação técnica. Do outro, o amor de Deus, a palavra viva que transforma vidas”, explica.
Entre os momentos mais emocionantes da noite, Angelita Soares Ferreira, com os olhos marejados, declarou: “o que vemos aqui hoje é um pedacinho do céu”. Sua fala, carregada de emoção, provocou uma onda de comoção entre os presentes. “Cada artefato, cada história preservada aqui é mais do que um objeto. É um testemunho vivo da fé que nos move”, completou.
Planos para o futuro
Para o próximo ano, os planos são ambiciosos. “Queremos continuar nossas escavações em Israel, ampliar o museu, construir uma loja, criar uma réplica do santuário e expandir nossos projetos educacionais e assistenciais”, revelou Rodrigo Silva.
Com um ano de existência, o Museu de Arqueologia Bíblica já se consolida como um espaço único no Brasil, construindo uma ponte entre a pesquisa científica, a preservação histórica e a inspiração espiritual. “Queremos que as pessoas compreendam a história bíblica de forma mais profunda e significativa”, concluiu Rodrigo, sintetizando a missão da instituição.