UNASP abre inscrições para programa de bolsas de iniciação científica

O Centro Universitário Adventista de São Paulo lançou edital e abriu inscrições para bolsa de iniciação científica com objetivo de incentivar os alunos à pesquisa e imersão na ciência. Os órgãos responsáveis pelo encaminhamento dos estudantes são a Pró-Reitoria de Pesquisa e Desenvolvimento Institucional, PROPEDI, e Escritório de Apoio ao Pesquisador, EAP.

A submissão de trabalhos pode ser feita até 17 de março. O programa é uma oportunidade de complementar a formação acadêmica, Além disso, o desenvolvimento desses projetos pode aumentar o repertório do aluno, tendo em vista publicações de artigos, capítulos de livros e outras modalidades.

Oportunidades no meio científico

A coordenadora-adjunta do Escritório de Apoio ao Estudante Jéssica Frade explica que “o EAP tem expectativa que os alunos possam aproveitar essa oportunidade”. Dessa forma, os estudantes são motivados a ter interesse por contribuir para a pesquisa na instituição. “Esperamos que eles participem de mais eventos científicos, como o ENAIC e outros congressos das áreas de interesse”, comenta.

Após a aprovação, o aluno tem direito a bolsa no valor de R$350,00. “Normalmente a duração da bolsa é de 12 meses, mas isso varia muito com o tempo que o aluno deve concluir a graduação”, esclarece Jéssica. É indispensável que o estudante esteja cursando.  

Inscrições

As inscrições devem ser feitas por meio do site do UNASP Ciência, seguindo os seguintes critérios:

a. O aluno precisa estar vinculado a um grupo de pesquisa.

b. Juntamente com o professor/pesquisador responsável, deve escrever um projeto de pesquisa e o professor precisa fazer a submissão via o formulário.

c. As informações estão disponíveis no site www.unasp.br/ciencia. Leia o edital.

Experiência do aluno

Ingryd Nascimento estuda Psicologia no UNASP e é bolsista do programa de iniciação científica. Cursando o sétimo semestre, ela conta que tem “pesquisado sobre o impacto da dieta MIND sobre a cognição de idosos”. Desde o início do curso, Ingryd sempre teve interesse pela pesquisa científica.

Iniciou a jornada como voluntária até ter a oportunidade de submeter um trabalho e conquistar uma bolsa. “Foi um divisor de águas na minha vida, pois tenho a oportunidade de, junto a minhas orientadoras, ser protagonista na pesquisa que temos desenvolvido”, comemora. A futura psicóloga afirma que “o PROBIC, além de financiar, também oferece cursos de capacitação que fazem total diferença até mesmo no ambiente acadêmico, pois de prepara os estudantes”.

Além de Ingryd, outros 39 alunos tiveram esse benefício, entre eles Nadine Sami. Ela está no sétimo semestre de Farmácia e faz um “estudo exploratório descritivo sobre ‘Impacto do uso da suplementação de vitamina B12 no desempenho cognitivo’”. Ela acrescenta que sentiu mudanças positivas em sua jornada acadêmica, como “aumento do interesse nas matérias do curso, pensamento crítico e estatístico, além do contato com a Língua Inglesa e aperfeiçoamento do currículo”.

A pesquisa representa uma via de mão dupla entre professores e alunos. Ambos trabalham com temas correlatos e contribuem com o conhecimento. A coordenadora do EAP Naomi Ferreira considera que o PROBIC representa “maior visibilidade tanto para os pesquisadores e alunos envolvidos nos projetos, quanto para a instituição”.