Impacto Social

UNASP coleta cerca de 75 bolsas em campanha de doação de sangue

A mobilização foi feita em parceria com o Hemocentro da Unicamp.

Texto: Príscilla Melo | Edição: Gabrielle Ramos

O UNASP campus Engenheiro Coelho mobilizou uma campanha de doação de sangue em parceria com o hemocentro da Unicamp. A coleta contou com a presença de cerca de 90 pessoas, entre alunos e funcionários da instituição, na manhã da quarta-feira (10) e arrecadou aproximadamente 75 bolsas de sangue.

A doação de sangue é um gesto fundamental para salvar vidas. Foto: AICOM

A ação solidária é realizada em parceria com a Unicamp há cerca de 17 anos e ocorre duas vezes por ano, uma no primeiro semestre e outra no segundo. Essa iniciativa facilita a participação dos alunos residentes do campus, que podem doar sem precisar recorrer a meios alternativos de locomoção.

A estudante de publicidade e propaganda Jéssica Maia trabalhou na organização do momento disse que é recompensador fazer parte desse projeto.

Edivan Silva, aluno do curso de psicologia, conta que sua primeira doação foi feita no UNASP e desde então nunca deixou de doar. Além do incentivo do campus, também afirma estar seguindo os passos do pai, que é um doador frequente.

Doe vida 

De acordo com a responsável pela Enfermaria do campus, Kelly Costa, a principal mensagem que esse projeto visa transmitir para a população é o amor ao próximo. ‘‘É o amor que nos faz contribuir solidariamente com uma bolsa de sangue e pensar no outro ao invés de nós mesmos’’, enfatiza.

Kelly também comenta que está feliz com os resultados e destaca que uma das formas de continuar contribuindo mesmo após a doação, é incentivar outras pessoas a doarem.

Da doação à transfusão

A doação de sangue pode salvar até quatro vidas, segundo o Ministério da Saúde. O primeiro passo desse processo é tornar-se um doador. Após ser coletado, o sangue vai para um hemocentro e passa por exames laboratoriais. Em seguida, ocorre a centrifugação, na qual os componentes que serão utilizados na transfusão são separados conforme as necessidades do paciente.

Após isso, os componentes passam por exames para identificar o tipo sanguíneo, o fator Rh e possíveis infecções. Só então retornam para a bolsa, são armazenados e, por fim, chegam a quem precisa.

A aluna do sexto semestre de psicologia, Thais Pancieri, afirma que doa com frequência e é algo que gosta muito. ‘‘Não faz muita diferença para mim, mas sei que faz muita diferença para outras pessoas’’, relata.

Requisitos para ser um doador

Segundo o Ministério da Saúde, os critérios básicos para quem deseja ser um doador são:

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