Acontece no UNASP

UNASP campus Hortolândia incentiva solidariedade em semana de adoração universitária

Com ênfase em trabalho voluntário e missionário, a instituição convida os alunos a participarem de atividades que auxiliam à comunidade ao redor.

Texto: Ana Júlia Alem | Edição: Ana Clara Silveira

Durantes os dias da semana de adoração universitária do UNASP campus Hortolândia, o tema abordado foi “Vida solitária/solidária”, um jogo de palavras que busca exemplificar que quando alguém não tem solidariedade com as pessoas ao seu redor, provavelmente acaba tendo uma vida solitária e sem sentido. A semana de adoração ocorreu entre os dias 13 e 17 de março e foi recheada de momentos relacionados à missão e trabalho voluntário.

Divulgação da Semana realizada pela Pastoral Universitária. Foto: Divulgação

O pregador da semana de adoração, Marcos Eduardo, explica que durante as pregações eles refletiram sobre a missão e o convite que Deus faz às pessoas de se juntarem à Ele na grande obra de salvação da humanidade. “Jesus veio para nos trazer vida, então a missão começa aqui. Quando a gente ajuda, ama, conecta o nosso coração com o de outras pessoas, sobretudo as pessoas que sofrem”, diz.

Para Marcos, a semana é um convite para que os alunos saiam de suas vidas solitárias e comecem a pensar e viver uns pelos outros. “Temos que entender que solidariedade não tem haver com caridade, mas sim com a ideia de interdependência. Deus não precisa de ninguém, mas ele escolhe estar no meio de nós. Ele escolheu viver com o ser humano e salvá-lo. Deus é um Deus que escolhe amar, por que faríamos diferente?”, explica.

Trajetória do pregador

Marcos Eduardo trabalhou durante alguns anos no UNASP Engenheiro Coelho e São Paulo como pastor e professor de história, filosofia, sociologia e religião. Ele conta que gosta muito do Ministério dos Desbravadores, escalada esportiva, caminhadas, leitura e bater papo com pessoas. “Esse é um pouco do do meu do meu jeito de ser. Gosto muito de estar envolvido com pessoas, ajudando em projetos de igreja e tudo mais”, comenta.

Atualmente, o pastor mora na cidade do Cairo, no Egito, com sua esposa e filhos, onde atua como coordenador de missões e serviços voluntários. Marcos conta que o tema escolhido para a semana de adoração universitária se deve ao fato disso ser a vida dele, além de ser o resultado das escolhas feitas em família.

Segundo o pastor, ele e a esposa são missionários no Egito e Sudão porque essa é a vida que Deus ofereceu à eles. “É a vida que Deus nos deu e nós aceitamos. Como podemos trabalhar para Jesus? Não conseguimos dar comida para Ele, não podemos fazer nada por Ele lá no céu. Então, fazer o bem a um dos pequeninos é a forma como Deus escolheu para que nós façamos algo para ele”, afirma. O pastor finaliza dizendo que o tema escolhido é parte da existência do ser humano.

(Foto: Centro de Comunicação campus Hortolândia)

A importância das ações solidárias

O Diretor de Desenvolvimento Espiritual do campus Hortolândia, Sérgio Klein, explica que a semana de adoração universitária é um momento especial que a instituição proporciona para que os alunos tenham um momento especial com Deus. Segundo ele, o objetivo das programações é apoiar o serviço em favor de outras pessoas, tanto em terras internacionais, quanto em comunidades locais.

A aluna do primeiro semestre de Psicologia, Ana Paula Leite, conta que aqueles momentos de adoração mudaram os dias dela. “Os temas foram muito bem explorados e expostos. Apesar da forma dinâmica e jovial da programação, a mensagem era profunda e batia intensamente ao coração”, comenta. Para ela, eventos como esses são muito especiais, pois fazem com que os alunos reflitam sobre assuntos relevantes. “Já estou ansiosa pelas próximas semanas de adoração”, finaliza.

“Através da pastoral, possibilitamos que os alunos possam participar de serviços missionários. Com isso, eles conseguem horas de extensão, horas complementares, e além de tudo, desenvolvem o espírito de ajudar e servir. Alguns dos serviços disponíveis são: doação de alimentos, atendimento à ONGs, informática para idosos, plantio de árvores e limpezas de praças”, conclui Klein.

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