Unasp realiza I de Ciência e Arqueologia
O Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho, sedia o I Encontro de Ciências da Terra, Geociências e Arqueologia. O evento tem como tema “Arqueologia e Catastrofismo: paradigmas e novas reflexões” e tem como objetivo discutir os desafios enfrentados por profissionais e pesquisadores da área, como também debater sobre as demandas que […]
Texto: Redação
O Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho, sedia o I Encontro de Ciências da Terra, Geociências e Arqueologia. O evento tem como tema “Arqueologia e Catastrofismo: paradigmas e novas reflexões” e tem como objetivo discutir os desafios enfrentados por profissionais e pesquisadores da área, como também debater sobre as demandas que a pós-modernidade apresenta aos profissionais que tentam superar os paradigmas que têm direcionado suas atuações ao longo dos anos.
O I Encontro teve início na última quinta-feira no Auditório Central da instituição e contou com a participação de alunos e professores. O jornalista Michelson Borges foi quem abriu a primeira noite de debates com a palestra intitulada “ Cosmovisões em conflitos”. O professor e doutor do Unasp-EC, Rodrigo Pereira da Silva, também esteve presente com a palestra “A Arqueologia do Oriente Médio – paradigmas e novas reflexões”. Willian Batista, universitário e interessado pela temática defende o alto nível das palestras. “O tema é interessante, as palestras te dão argumentos e os palestrantes são altamente gabaritados”, declara.
Além de propor um novo caminho para o ensino, o evento abre espaço para novas ideias, como garante o estudante Onésimo Krull. “Eles abordaram assuntos importantes, como a desconstrução de pensamentos já formados sobre. Fazendo isso você consegue chegar na ideia que deu início a uma determinada ideologia”, esclarece.
O professor e doutor Nahor Neves é um dos palestrantes do encontro e um dos coordenadores do evento. Neves acredita que o tema seja instigante, pois, proporciona a possibilidade de entender o passado, estudando fenômenos singulares. “A geologia e a arqueologia procuram decifrar e entender o passado, como a origem da Terra e da vida na Terra”, explica. Além da área científica, Neves explica que o assunto engloba outros ramos do conhecimento e por isso conceitos metafísicos são utilizados, como filosofia e teologia. O doutor em Geotecnia pela Universidade de São Paulo (USP) salienta a importância de se estudar a arqueologia à luz da Bíblia, uma vez que o livro remete ao passado. “Não é somente o cientista que indaga como tudo apareceu. O ser humano de modo geral se preocupa em compreender o passado para responder outras questões filosóficas, como ‘qual o propósito da vida?’”, reflete. Neves também enfatiza que com o conhecimento científico disponível atrelado à narrativa bíblica da história, é possível construir modelos mais consistentes para explicar como e porque os eventos ocorreram ao longo da história.
A programação se estende até o dia 26 de novembro e conta com a participação de outros professores e doutores como: Ruy Carlos de Camargo Vieira (SCB); Paulo Henrique de Souza (Unifal-MG); Vanderlei Dorneles da Silva (Unasp-Ec) e Marcos Eberlin (Unicamp). Nesta sexta, 25, o professores e doutores Fábio Augusto Darius e Milton Torres dão continuidade ao evento com as palestras, “Pesquisadores e seus Paradigmas – Verdades “Desconhecidas”” e “Lugar de milagres: arqueologia do tanque de Betesda”, respectivamente.