Cultura e Ciência

UNASP realiza primeira Semana de Arqueologia Bíblica

A Semana do MAB foi pensada para comunicar o conhecimento histórico e arqueológico.

Texto: Bruno Sousa | Edição: Theillyson Lima

O UNASP, campus Engenheiro Coelho, promoveu a primeira Semana de Arqueologia Bíblica em parceria com o Museu de Arqueologia Bíblica (MAB) para os alunos e comunidade. O evento foi realizado em comemoração aos 100 anos da tumba de Tutancâmon. Os encontros foram virtuais entre os dias 31 de outubro, 01, 03 e 04 de novembro, finalizando com uma exposição do “Mistério e Fascínio na terra dos faraós”, com artefatos originais do Egito antigo.

Exposição “Mistério e Fascínio na terra dos faraós”. Foto: Bruno Sousa

A tumba de Tutancâmon, faraó da 18º dinastia do Egito Antigo, foi descoberta no dia 04 de novembro de 1922, pelo arqueólogo britânico Howard Cárter. O historiador Sérgio Micael,explica a importância dessa descoberta arqueológica para a história. 

“Essa descoberta permitiu uma visão mais completa do contexto político, religioso e cultural do Egito Antigo, pois na tumba estavam preservados mais de 5 mil itens (700 tipos diferentes). Pode-se dizer que havia um museu completo no ambiente funerário”, afirma.

Além disso, ele  estava à frente da organização do evento e comenta o objetivo da programação. “A semana do MAB foi pensada em comunicar o conhecimento histórico e arqueológico não apenas com os acadêmicos, mas como todos que se interessam pelo tema,” acrescenta.

Assuntos abordados

A programação contou com vários palestrantes que abordaram diversos temas sobre a história do Egito Antigo. Entre os convidados estava a museóloga Janaína Xavier, que falou sobre  “Tutancâmon” e o retorno à arte pré-Amarna. 

“Como historiadora da arte, eu tenho uma formação geral da produção artística egípcia, mas para a palestra eu busquei me aprofundar mais nos artefatos de Aquenaton e seu filho Tutancâmon. Fiz pesquisas em bibliografias produzidas pelo Metropolitan Museum, de Nova York”, explica.

As atividades da semana se deram de maneira online e virtual, e Sérgio opina como foi a experiência de um evento híbrido no contexto da pós pandemia. “Acredito que foi extremamente positivo as palestras serem online. Também tivemos uma atividade presencial como uma exposição temática do acervo do MAB”, relata.

Exposição dos artefatos egípcios 

Para uma interpretação melhor do assunto, houve uma exposição no hall da igreja UNASP, que trazia a temática “Mistério e Fascínio na terra dos faraós”. Ela apresentou objetos e artefatos originais do Egito Antigo.

A aluna de Psicologia Yasmin Setti expressa a importância de momentos assim no colégio. “É muito interessante, porque nos proporciona uma viagem no tempo. Eu vejo como privilégio ter isso aqui no quintal de casa”, cita.

Foram cerca de três mil visualizações das quatro palestras, além das visitas a exposição e recital presencial. Foi possível reunir os ex-alunos e  alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. Com tanta repercussão positiva do evento, a museóloga finaliza dizendo que “essa resposta, certamente, nos dá motivação para continuarmos em outras edições”, afirma Janaína.

Palestras virtuais fizeram parte da semana. Reprodução/Zoom

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