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Pesquisa aborda fatores facilitadores nas Oficinas de Nivelamento em Matemática para o Ensino Superior

O bloqueio de aprendizado é um dos fatores responsáveis pela evasão em muitos cursos do Ensino Superior.Para minimizar o déficit no aprendizado, algumas das ações adotadas por muitas instituições são as oficinas de nivelamento. Porém, mesmo com essa proposta, existe pouca adesão e interesse dos alunos. Na busca por entender esse fenômeno e trazer uma […]

Texto: Rayane Lívia | Edição: Sarah Dornelis

O bloqueio de aprendizado é um dos fatores responsáveis pela evasão em muitos cursos do Ensino Superior.Para minimizar o déficit no aprendizado, algumas das ações adotadas por muitas instituições são as oficinas de nivelamento. Porém, mesmo com essa proposta, existe pouca adesão e interesse dos alunos.

Na busca por entender esse fenômeno e trazer uma nova proposta metodológica para os cursos de nivelamento com foco em matemática, a aluna do Programa de Mestrado Profissional em Educação do Centro Universitário Adventista de São Paulo, campus Engenheiro Coelho, Maria Aparecida dos Santos está em processo de desenvolvimento da sua pesquisa com o título “Oficinas de Nivelamento e Aperfeiçoamento em Matemática no Ensino Superior: fatores facilitadores e inibidores”.

Objetivos da pesquisa

Segundo a mestranda, o estudo tem como objetivo trazer um novo olhar sobre esse tipo de oficina, de maneira que aplique metodologias de ensino para motivar a participação dos alunos. “Sou licenciada em matemática e por muito tempo fiquei responsável por oficinas que ajudam no nivelamento dessa disciplina”, relata. Ela acrescenta que “muitos se inscrevem nas aulas, mas não comparecem”.

Para Aparecida, o estudo pode colaborar para a melhoria desses dados. “Acredito que a pesquisa poderá encontrar meios que ajudem a resolver a adesão nas oficinas, minorar a dificuldade dos alunos acerca do domínio dos conceitos matemáticos e a diminuição da evasão universitária”,
afirma.

Dentre os argumentos levantados pela pesquisadora está a estratégia de ação criativa para resolução de problemas. A ideia é fugir da repetição de fórmulas para atividades e fazer com que o aluno desenvolva seu raciocínio diante de problemas que envolvam o cotidiano e incentivem o
trabalho em grupo. “A matemática ainda é mecanizada, com num estilo algorítmico e isso pode ser um problema, pois é vista como se fosse para pessoas individualistas sem habilidades para trabalhar em grupo”, analisa Aparecida.

Transformação profissional e pessoal

O trabalho desenvolvido captou uma visão positiva da banca do Mestrado, como argumentou a professora do Mestrado em Educação do Unasp, Dra. Elize Keller. Ela acompanhou o trabalho e afirma que a pesquisa da aluna se torna ainda mais relevante por ser parte de sua experiência
como educadora. “Acredito que a instituição vai se beneficiar muito com esse trabalho. Estamos muito gratos de orientá-la e cremos que irá realizar um bom trabalho”, destaca.

A aluna enfatizou seus ganhos ao ter realizado o Mestrado no Unasp. “Foi a conquista de uma nova visão sobre a formação do educador. Esse mestrado foi um ponto alto na minha vida pessoal e profissional. No auge dos meus 65 anos, eu tenho visto a educação de uma forma mais suave e não mais tão binária”, conclui.

Após a banca de qualificação, o trabalho passa pelo processo de revisão das considerações apresentadas pelos professores. Isso torna a proposta apta para a defesa final da pesquisa.

Interessados em conhecer mais sobre o Mestrado Profissional em Educação do Unasp podem consultar informações pelo site do Unasp ou pelo e-mail mestrado.educacao@unasp.edu.br.

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