Curso de Engenharia Agronômica promove o plantio de 200 mudas

Os alunos do primeiro semestre de Engenharia Agronômica do Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), campus Engenheiro Coelho, aproveitaram a manhã deste último domingo (6) para investirem no plantio de 200 mudas. Além da boa ação, os acadêmicos puderam acompanhar a aula dada pelo coordenador do curso, doutor Walter Augusto, onde foram explanados os procedimentos iniciais e a importância da plantação.

“Desde a fundação do curso de Agronomia, existe a tradição de cada turma ingressante plantar um bosque ou um sistema de reflorestamento. É muito importante o primeiro contato com a parte prática da Engenharia Agronômica, isso faz com que tenham um incentivo maior e se apaixonem mais pela profissão que escolheram”, disse o coordenador. 

Experiência

Para os alunos, a experiência de implantar as mudas foi a ocasião mais esperada do começo do semestre, visto que é uma parte prática da área. “A sensação de obter o conhecimento em diversas plantações de árvores, esse contato com a natureza e o fato de você poder sentir a terra é o que mais me deixou impressionada na atividade de hoje. Estar em meio a natureza e esse som de pássaros te faz se sentir mais perto de Deus de alguma forma”, explanou Jéssica Oliveira, aluna do primeiro ano do curso.

Já para o doutor Argus César, professor do curso, uma aula que fuja um pouco da sala de aula e faça com que o aluno entre em contato com a realidade agrônoma, é essencial. “É importante que o aluno tenha o contato com a planta, de fato. Por mais simples que pareça, é muito mais complexo. Esse projeto é para que o aluno encha o tanque de combustível e comece a queimar lenha durante os 5 anos do curso. É um momento para integração e para o conhecimento de outros alunos, professores e do próprio campus. É um estágio inicial de tudo o que está por vir”, enfatiza. 

Um sonho

De acordo com os alunos, a escolha de estudar Engenharia Agronômica sempre foi um sonho, principalmente no UNASP. “Eu escolhi o UNASP pelo campo que ele nos proporciona, tanto profissionalmente, quanto para a experiência pessoal. Ele tem uma grande área verde que nos proporciona conseguir trabalhar e pôr em prática o que a gente vai aprendendo”, acrescentou Jéssica Oliveira. 

Para Breno Arthur, aluno do segundo ano, sua profissão foi escolhida já na infância, “Sempre foi um sonho trabalhar com a área agronômica, tive ótimas referências sobre a universidade e o curso, que é reconhecido com 5 estrelas no MEC. Estou animado para aprender muita coisa”, afirma. 

Vale a pena plantar?

Segundo o professor Argus, que também é especialista em Fitopatologia, a ciência que estuda doenças vegetais, mesmo em pequena escala, vale a pena se dedicar na área. “Mesmo que com uma área pequena, você pode trabalhar com plantações frutíferas ou mesmo fazendo viveiro de mudas, isso dá um agregado alto. É só analisar a área necessária ou aquilo que se propõe ao cultivo, seja para uma área de conservação ou implantação de pomares”, destacou.

Já para o coordenador do curso, doutor Walter, uma das questões mais importantes para investir nessas implantações, tem a ver com a conservação florestal. “Nós sabemos que todas as árvores têm uma contribuição importante para o meio ambiente, tanto no ponto de vista de temperatura, quanto no controle de umidade e conservação de espécies nativas ou exóticas”, explicou.

Projetos e expectativas para o ano

De acordo com o Dr. Walter, a coordenação do curso está cheia de planos para este ano, “Estamos com muitos projetos para o ano de 2022, tanto na parte de produção vegetal, quanto animal, já que possuímos vários grupos de pesquisa formados por alunos. No UNASP temos uma fazenda de 202 hectares que produz laranjas, lavouras de soja, milho, leiteira, hortas, etc”, ressaltou. 

O coordenador ainda deixou clara a importância do Campo do Conhecimento, que foi criado em 2016 e é utilizado para experimentação e demonstração. Além disso, comemorou a realização do Simpósio Internacional de Agronomia e Sustentabilidade, onde a Universidade Adventista do Chile, a Universidade Estadual do Paraná e outras 8 instituições também estarão envolvidas.