Grupo de estudos em Direito realiza evento sobre inclusão social
A pauta sobre inclusão social dentro do campus motiva grupos de estudos a realizarem palestras e inspira trabalhos de conclusão de curso.
Texto: Thaís Fowler
O curso de Direito e o Grupo de Estudos em Direito Acessibilidade e Inclusão Social (Gedais) do UNASP, campus São Paulo, promoveram uma palestra para alunos da graduação e do Ensino Médio no dia 13 de novembro. O evento teve como tema “O ministério público e a inclusão social” ministrado pela promotora, doutora Mariela Corrêa Hage.
“Os Gedais estão se fortalecendo, sendo o segundo evento de nosso grupo de pesquisa e a cada dia novos alunos buscam participar, visando contribuir com essa relevante temática”, afirma Daniela Tamaio, professora da graduação em direito e líder do grupo de pesquisa.
A doutora Mariela atua na Promotoria de Defesa da Infância e Juventude, Pessoas com Deficiência e Idosos, além de auxiliar o Centro de Apoio Operacional dos Direitos Sociais do Ministério Público do Pará. Segundo ela, é de extrema importância que tanto crianças quanto adolescentes sejam capacitados sobre o respeito às diferenças, deixando de lado o preconceito e o capacitismo. “Mais do que um esforço do governo, é preciso também uma maior ação social para a promoção de políticas de inclusão social. Isso envolve diversas áreas da sociedade, como educação, cultura, entre outros. Por isso, esforços coletivos e individuais, especialmente dos jovens que visam romper preconceitos, ações discriminatórias e restritivas de direitos são necessários para juntos excluirmos as barreiras”, aponta.
Projetos de inclusão social
Além da palestra, alunos do Ensino Médico integrado com Tecnologia da Informação, apresentaram os trabalhos de conclusão de curso com soluções tecnológicas para acessibilidade.
As alunas Ana Júlia Garcia e Eishylla Monteiro da equipe Techblind, desenvolveram um projeto de teclado que possui teclas em Braille. Diferente de um teclado convencional, ele terá apenas as letras de A-Z incluindo Ç, e os números de 0-9 em sua lateral. Além do projeto, haverá um site para complementá-lo, que terá um conteúdo geral sobre ele mesmo. “Nosso objetivo é trazer conforto e autenticidade a deficientes visuais que desejam de alguma forma aprender a leitura e a escrita em Braille, para que eles se adaptem a um teclado convencional ou para que apresentem mais acessibilidade no cotidiano”, explicam.
Outro trabalho apresentado neste dia foi o projeto Security Assistent Mobile dos alunos Rodrigo Laurintino e Pedro de Freitas Fiel que criaram um robô capaz de identificar situações de risco dentro de uma residência, mapeando o ambiente e conseguindo identificar locais que ofereçam riscos à pessoas com alguma necessidade especial. “Em casos de emergência ele atende por comando de voz com um alerta chamado “fogo”, nesse momento ele mesmo já pode fazer comunicação com o Corpo de Bombeiros para informar uma situação de perigo. O propósito é auxiliar aqueles que não podem se comunicar em emergências”, relatam.