Grupo de missionários do UNASP realiza trabalho voluntário no Egito
Os sete voluntários enviados partilharam momentos enriquecedores com as crianças e moradores do Cairo.
Texto: Ana Júlia Alem | Edição: Theillyson Lima
O UNASP enviou um grupo de missionários com alunos e funcionários para o Cairo, no Egito, que ficaram 15 dias para ajudar a população local de diversas formas. Eles auxiliaram em reformas das salas de aula da pré-escola Adventista de Mattarya, em um bairro composto essencialmente por refugiados sudaneses.
Propósitos e obras realizadas em Cairo
O líder da missão, professor Rolf Maier, conta um pouco da experiência.“Fazíamos serviços de pintura, elétrica, iluminação e limpeza do local. Adquirimos também diversos materiais novos para deixar para a nova escolinha, compramos brinquedos pedagógicos e de lazer. Além disso, buscamos manter uma intensa interação tanto com alunos como professores da escola, fizemos uma dinâmica motivacional para os professores com a ajuda de duas psicólogas voluntárias que foram conosco”, explica.
Para Rolf, os objetivos principais de uma missão sempre são evangelísticos. Ou seja, as atividades propostas têm como objetivo maior, falar de Jesus e representá-lo da melhor forma possível. Cada missão tem atividades que devem conduzir a esse objetivo.
“Fomos para lá com o intuito de melhorar a qualidade educativa de lá, mas também deixamos nosso amor, carinho, abraços e palavras de ânimo para nossos irmãos sudaneses que vivem no Egito”, conclui.
Um dos voluntários foi o Thiago Martins, estudante de Rádio e TV no campus Engenheiro Coelho, explica que os dias foram corridos e cansativos. Eles acordavam às 7h30, faziam o culto diário, tomavam café da manhã e iam para as salas botar a mão na massa e continuar a reforma.
“Tinham dias em que a gente só parava depois das 22h e acordava bem cedo no outro dia. Ou seja, os dias eram puxados, mas o que nos impulsionava era ver o sorriso e a alegria daqueles professores e crianças quando olhavam para nós que estávamos trabalhando. E o mais marcante era perceber e sentir o cuidado que Deus tinha conosco, sempre nos ajudando e dando forças para continuar”, comenta.
Mais que um simples voluntariado
O professor Rolf Maier ressalta que o Egito tem a cultura islâmica como predominante, sendo um desafio essa interação com a cultura do Brasil. “Foram muitas oportunidades de interagir com locais, estudantes, professores, comerciantes, guias turísticos e missionários locais. Nosso desejo é que tenhamos deixado uma boa impressão e o amor de Jesus através de nós para aqueles com quem nos relacionamos”, ressalta.
Thiago conta que desde o início, a relação com os moradores de lá foi muito especial, pois em todo momento se sentiu acolhido. “Aprendemos muito com eles. São pessoas verdadeiramente carinhosas, humildes, sinceras e, principalmente, amorosas. Lá aprendi algo que jamais irei esquecer. Aprendi a ser grato por tudo que eu tenho, e pra mim isso é muito importante”, diz.
Como os projetos missionários intensificam as relações espirituais
O aluno Thiago ainda afirma que irá para outros projetos missionários sempre que puder. “Eu tive experiências que nunca imaginei. Mas mais que isso, lá entendi que preciso ajudar outras pessoas não somente com reformas e construções de escolas ou casas, mas levar o evangelho de Deus e o seu amor para as pessoas”, finaliza.
No UNASP, os alunos e funcionários são incentivados a participarem de diferentes tipos de trabalhos voluntários, como o Atos 29, que oferece oportunidade de serviço em orfanatos, asilos e casas de recuperação. Além dos projetos locais, a instituição também promove a Escola de Missão, que através do Serviço Voluntário Adventista (SVA), prepara missionários para serem enviados a diversos territórios.