Práticas inclusivas marcam a semana de Psicologia
Prevenção ao suicídio, redes sociais e bem-estar digital foram um dos temas abordados durante a semana acadêmica.
Texto: Thaís Fowler
Entre os dias 03 a 05 de outubro, o curso de Psicologia do UNASP, campus São Paulo, realizou a semana acadêmica com o tema “Práticas emergentes e inclusivas”. A programação contou com a presença de alunos, professores e convidados especiais.
A XVII Semana de Psicologia teve como objetivo, promover um espaço de reflexão e construção de discussões dos temas abordados, possibilitando a expansão do conhecimento do aluno de graduação, profissionais e comunidade. “Os temas discutidos ao longo da semana estavam em sintonia com as discussões da realidade de atuação do psicólogo, em termos sociais, políticos, econômicos e culturais, a fim de promover maior saúde nas relações interpessoais e no manejo profissional, além de ampliar as possibilidades de promoção de uma sociedade mais inclusiva”, afirma a professora Sideli Biazzi, coordenadora do curso de Psicologia.
O professor, Fabiano Silva, trabalha em hospital e conta que as práticas emergentes e inclusivas são muito importantes. “Um dos métodos que eu vivencio nessa área é o ‘Patas Terapêuticas’. Essa prática é feita com cachorros que são levados até os leitos para um momento humanizado junto com os profissionais. Para o paciente, tocar no cachorro tem um significado especial para os pacientes”, relata.
Para o aluno do oitavo semestre do curso, Antonio Mauro Alves, o momento sempre integra os alunos com a profissão na prática. “Essas semanas trazem conteúdos além da sala de aula e possibilitam contatos com profissionais que já atuam no campo de trabalho”, afirma.
Destaques da semana
Os estudantes desfrutaram de palestras e atividades com o foco em práticas emergentes e inclusivas, com convidados especiais, como a biomédica, doutora Luana Adami, que tem desenvolvido pesquisas relacionadas a reprodução humana.
Durante a semana os alunos também participaram de ciclos de debates, que tiveram como foco, promover o diálogo e a troca de saberes entre docentes, discentes, profissionais das áreas da saúde e a comunidade do entorno. “Essas trocas sobre início da carreira e meios de crescimento, me impactou e me proporcionou vários insights”, relata o aluno.
O cenário foi produzido pela aluna do décimo semestre, Eliane Foguel, representando os profissionais que trabalham nos hospitais como Doutores da Alegria, que atuam através da música e encenação, dentro das comunidades.
“A arte é utilizada como instrumento de intervenção profissional para a promoção da saúde e qualidade de vida, abrangendo as mais diversas linguagens: plástica, sonora, literária, dramática e corporal, a partir de técnicas expressivas como desenho, pintura, modelagem, música, poesia, dramatização e dança”, finaliza Sideli.