UNASP celebra diversidade cultural na Festa das Nações

Bandeiras de diferentes países coloriram o UNASP campus Engenheiro Coelho durante a Festa das Nações, evento que reuniu alunos estrangeiros e brasileiros em uma celebração multicultural. Com estandes temáticos, apresentações artísticas e comidas típicas, a noite foi marcada por reencontros, memórias, novas descobertas e valorização das raízes.

Cada exposição foi preparada para oferecer uma verdadeira imersão cultural. De gírias populares a iguarias tradicionais, como a arepa (comida muito popular na cultura da Bolívia, Venezuela e Colômbia), a ideia era levar os visitantes a uma viagem por diferentes culturas. As barraquinhas foram organizadas pelos próprios alunos, que apresentaram seus países por meio de objetos, trajes, comidas típicas e interações com o público.

A estudante de Publicidade e Propaganda Jéssica Maia se emocionou com a paixão que os colegas colocaram na representação de seus países. “Eu senti que eles estavam revivendo memórias, matando a saudade, colocando tudo de si ali. Foi muito lindo e emocionante participar”, revela Jéssica.

Para quem participa da organização, como Nicole Marinho, aluna de Arquitetura, o evento exigiu dedicação e trabalho em equipe. Ela esteve à frente da preparação do estande da Bolívia, e conta que eles fizeram muitos ensaios para a apresentação. “Foi difícil reunir todo mundo, mas foi uma bênção. Tocar e cantar ao mesmo tempo foi desafiador, mas também muito divertido. Eu cresci na Bolívia e queria ajudar a representar um país que me acolheu muito, mesmo sendo brasileira”, explica a aluna.

Acolhimento além das fronteiras

Para os alunos internacionais, a festa é uma oportunidade de se reconectar com suas origens. Baskede Ressala, estudante vindo do Chade, compartilhou a emoção de participar. “Estou no Brasil há um ano e sete meses. Achei o evento muito interessante e divertido porque nos faz lembrar dos nossos países. Poder apresentar algo do nosso país é especial”, revela Baskede.

Derik Orlleana, co-coordenador da comunidade internacional, reforça esse sentimento. “É muito importante mostrar a nossa cultura, mas também relembrá-la. Muitos de nós estamos há anos aqui e nem sempre conseguimos voltar para casa. Então, essa união é algo muito bonito. Queremos que os alunos brasileiros não apenas vejam, mas vivam a nossa cultura”, explica.

Integração 

O diretor-geral do UNASP campus Engenheiro Coelho, doutor Carlos Ferri, vê na Festa das Nações uma manifestação prática dos valores da instituição. Segundo ele, o evento promove integração, respeito, empatia e mostra que o UNASP é uma entidade multicultural. “Essa festa é para que eles se sintam acolhidos, guardados e também para que possamos aprender com suas culturas. A gente só respeita quando conhece”, frisa Ferri.

O diretor também compartilhou um projeto simbólico que será colocado em prática. “Tinha um sonho de que a bandeira do país de cada aluno seja hasteada no dia da independência de sua nação, junto com uma refeição típica no refeitório. Assim, mesmo longe de casa, eles poderão se sentir mais perto de casa”, revela o diretor.

Mais do que uma festa, o evento se consolidou como um espaço de aprendizagem, pertencimento e reconhecimento. Em uma noite de sons, aromas e sentimentos, os alunos se tornaram embaixadores de suas histórias, criando pontes entre culturas e fortalecendo o senso de comunidade no campus.