Está cada vez mais comum encontrar profissionais e estudantes que buscam atuar e desenvolver as suas habilidades em empresas e instituições do terceiro setor. Saiba como funciona essa área!
De fato, o mundo tem sido um lugar bastante difícil para viver, principalmente nesses tempos de enfrentamento de uma crise pandêmica nunca vista antes. Essa tragédia, além de afetar a vida humana, também afeta a economia, o bem-estar, a psique e a qualidade de vida. Será que o terceiro setor está sendo afetado?
Se pensarmos que a última pandemia foi na gripe espanhola, há pouco mais de 100 anos atrás, entenderemos quão grande são nossos desafios e obrigações.
Desse modo, devemos concordar que a desigualdade crescente tem sido bastante cruel e a necessidade de ser solidário e empático é enorme. Ou seja, essa questão vai muito além da atuação governamental e de instituições.
Por isso, nesse contexto, o terceiro setor é fundamental para contribuir no equilíbrio das diferenças e no rearranjo da nova realidade que vivemos, já que ele ajuda a sociedade na busca por uma reorganização coletiva.
Mas o que é terceiro setor?
A nomenclatura “terceiro setor” é originária de uma divisão conceitual feita pelos Estados Unidos. O primeiro setor representa o Estado/Governo, mantenedor e administrador da organização e das necessidades sociais.
Já o segundo setor é o privado, responsável pela movimentação econômica mundial e que gera, através de impostos, o dinheiro que financia o Estado. Logo, depois desses dois setores, há o terceiro setor – surgido a partir da necessidade de auxiliar na junção dos dois primeiros setores à melhoria das relações sociais.
É comum ouvirmos falar das ONGs (Organizações Não Governamentais) que são parte do terceiro setor. Elas estão presentes, sobretudo, em comunidades mais carentes e são o foco principal para apoiar o Estado em relação às questões sociais.
Portanto, as ONGs, e outras instituições do terceiro setor, são constituídas sem fins lucrativos tendo como objetivo social o apoio às comunidades em diversas áreas. Bem como meio ambiente, direito das crianças, erradicação de doenças e fome, moradia a desabrigados e refúgio a exilados. Dessa forma, apoiando tudo aquilo que perpassa o assunto conhecido como Direitos Humanos.
Sendo assim, o importante aqui é ter em mente que tais organizações sobrevivem de doações, seja do setor privado ou de doadores como pessoas físicas. Por isso, elas necessitam manter a credibilidade através da prestação de contas constante e permanente. Tudo na base da transparência.
Como funciona o terceiro setor?
As entidades contam ainda com isenções tributárias, já que prestam serviços sociais e não têm como objetivo a obtenção de lucros e benefícios próprios. No entanto, para garantir as isenções, é preciso lembrar que há a necessidade de apoio de uma contabilidade especializada.
É possível dividir os empreendimentos do terceiro setor em categorias:
- Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) – título concedido pelo Governo Federal para facilitar a mediação no desenvolvimento de parcerias com os mais diferentes tipos de órgãos públicos, permitindo, assim que as doações feitas por empresas possam ser descontadas no IR.
- Entidade beneficente – organização que gera lucro próprio e o utiliza em prol de causas sociais.
- Institutos – têm foco principal em pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico em benefício da população.
- Fundações – instituições que buscam recursos para o financiamento de causas sociais.
- Organização Não Governamental (ONG) – são as entidades que ganharam maior destaque no terceiro setor. Prestam atendimento direto aos mais necessitados.
E se você se interessa nessa área, o UNASP oferece cursos de graduação e pós-graduação específicos. Como por exemplo, um MBA em Liderança e Gestão de Voluntariado. Legal, né? Além disso, leia esse post e descubra as 5 profissões mais requisitadas para trabalhar no terceiro setor.
Até já! 🙂