Se a criança não quer ir à escola, redobre a atenção, isso pode significar algo maior do que apenas uma simples birra. Saiba mais!
De fato, o início da trajetória escolar sempre traz muitas inseguranças aos pequenos. Então, muitas desculpas comuns são utilizadas, por eles, para evitar esse momento, como: reclamar que tem sono, chorar ou mesmo se a criança não quer ir à escola. Porém, tudo isso pode significar algo maior do que apenas uma simples birra. A criança, através de tais atitudes, pode estar dando sinais de ansiedade ou alertando para um perigo, por exemplo.
A causa pode não ser muito simples. No entanto, existem estratégias que podem ajudar nesse momento de angústia. É responsabilidade dos pais ou responsáveis, bem como da escola, investigar e tentar encontrar um solução para que a criança se sinta segura dentro da escola. Afinal de contas, é para isso que o ambiente escolar também serve.
Ou seja, a escola deveria sim ser um lugar maravilhoso onde despertasse nos alunos a vontade de aprender coisas novas, o prazer de conhecer e transformar o mundo. É na sala de aula que os alunos deveriam se sentir seguros e estimulados a criar, expor, debater, interagir, pensar e questionar.
Claro que, a escola não funciona sozinha. Por isso, é tão importante o apoio da família em projetos, acompanhamentos e outras responsabilidades. Além disso, o ambiente escolar valoriza o processo de ensino-aprendizagem e busca ensinar, aos alunos, algo que auxilie o máximo de pessoas a terem uma melhor qualidade de vida e mais felicidade.
O que fazer quando a criança não quer ir à escola?
Confira agora algumas dicas de especialistas no assunto para saber como reagir quando a “saia justa” de não ir à escola te coloca em embate com seu filho.
Reconheça seus medos
O que para nós pode parecer simples, como ir ao jardim de infância, brincar e fazer atividades lúdicas, para a criança pode ser um trabalho árduo que exige esforço e energia.
Portanto, uma pausa entre as aulas pode ser bem-vinda para que a criança possa relaxar. Se ela quiser fazer o desjejum e passar, ocasionalmente, uma manhã com você – deixe que o faça.
Aos 5 anos de idade a criança percebe a vulnerabilidade das pessoas, por isso tem medo da morte, de ferimentos e da ausência de um dos pais, por exemplo. Evite com que a criança veja notícias trágicas nesse período e procure dar-lhe segurança, pois a fase vai passar.
Reduza o fator diversão
Por outro lado, muitas crianças também preferem não ir à escola para que possam passar mais tempo brincando em casa. Então, é comum a criança argumentar que está doente. Geralmente ela chora e tenta simular sinais que façam os pais acreditar nisso. Observe se seu filho apresenta sintomas comuns como vômitos e febre ou até levar ao médico. Isso pode te ajudar a distinguir.
Caso consiga detectar que a criança está se mostrando ansiosa, tente convencê-lo calmamente a ir para a escola. Se a criança realmente demonstrar sinais relacionados com a saúde, não faça da casa um dia de diversão. É muito comum crianças quererem ficar em casa por ser mais confortável e divertido que o colégio.
Nesse caso, tente evitar que veja televisão ou que brinque o dia todo para que se sinta ansioso sim, mas para voltar a escola e brincar com seus colegas.
De qualquer forma, sinais de ansiedade e estresse também são apresentados nas crianças e há uma série de fatores para que isso aconteça. Entretanto, neste caso, é imprescindível levar a criança a um especialista – psicólogo.
Verifique a situação
Seu filho pode estar tendo problemas na escola, com assédio emocional ou algum tipo de bulliyng. Essas questões são muito comuns e devem ser avaliadas sob uma lupa. Os pais devem estar atentos aos sinais, conversar bastante com seus filhos e monitorar seus comportamentos.
Se a criança, por exemplo, dizer que está com dor de barriga, procure unir os pontos para tentar entender a causa daquela sensação do ponto de vista emocional.
Qual seria a ansiedade da criança por trás do argumento? Transmita o máximo de calma e confiança que seu filho contará a você qual o problema. Caso ele realmente não consiga verbalizar procure o professor. Juntos vocês também podem encontrar uma solução!
Já imaginou seu filho estudando nessa escola?
Até breve! 🙂