Você sabia que as competências comportamentais também são conhecidas como competências emocionais ou soft skills? Leia esse post e descubra como elas funcionam.
Não é novidade que o mercado atual avalia metodicamente o currículo e o perfil de um profissional antes da tomada de decisão de uma contratação. Então, neste processo algumas competências são avaliadas. Dentre elas, existe uma em evidência na atualidade – as competências comportamentais, também conhecidas como competências emocionais ou soft skills.
Ou seja, habilidades relacionadas a essas competências podem definir contratações, mesmo porque, sua ausência tem motivado um número crescente de demissões.
Muitas pessoas, de fato, se concentram apenas em suas competências técnicas e não entendem o porquê de não conseguirem encontrar uma boa colocação ou até mesmo não entendem o motivo de um desligamento, por exemplo. Na maioria dos casos, são justamente as competências comportamentais (ou emocionais) a razão dessas situações.
Olhando de cima
Devemos ficar atentos em compreender que as competências comportamentais não são um bicho-de-sete-cabeças ao passo que, devem ser muito bem zeladas, já que compreendem um conjunto de habilidades e atitudes. Conjugadas ao conhecimento do profissional, elas são traços delineadores para a efetivação profissional.
Além disso, as competências comportamentais estão intimamente ligadas às emoções e ao modo como elas são gerenciadas por cada indivíduo. Não se trata de sentir ou não sentir algo, mas da maneira com que se lida com os sentimentos e direciona suas energias emocionais.
É perceptível, portanto, que elas não são aprendidas, diretamente, em cursos profissionalizantes ou acadêmicos. As competências comportamentais começam em tenra idade e suas primeiras experiências são aprendidas com os pais, família e ambiente em que se vive.
Contudo, mesmo depois de adulto, é possível desenvolver essas habilidades. Em algumas culturas organizacionais, elas já têm um peso maior que as competências técnicas, por serem mais difíceis de desenvolver.
No mercado de trabalho
A crescente valorização do comportamental se dá pela importância das competências emocionais com relação ao ambiente organizacional. Elas interferirem no cotidiano podendo atrapalhar desde a qualidade das relações interpessoais até o resultado final de um projeto. Você sabe disso!
Sendo assim, cargos de gestão e gerência estão dentre os que não dispensam uma bagagem, uma vez que lidam com a liderança de pessoas, situações de conflito, mudanças e tomadas de decisão.
Para ter noção da relevância das competências comportamentais para o mercado de trabalho, é comum que recrutadores e gestores prefiram manter uma vaga livre do que contratar um profissional que não ofereça as habilidades emocionais necessárias ao cargo.
O que nos faz compreender que negligenciar essas competências faz com que o profissional corra o risco de estagnar na carreira, estacionando no desemprego, em ocupações de baixo valor ou no mesmo cargo indefinidamente. Você não quer isso! Quer?
A seguir, aprenda como aprimorar suas competências comportamentais.
Competências comportamentais na prática
As competências comportamentais são diversas e algumas delas podem ser mais valorizadas de acordo com a função. Obviamente, não possuímos todas elas. Por isso, é importante que o profissional sempre busque desenvolver aquelas que são relevantes para o seu trabalho, mas que ele ainda não apresenta em nível satisfatório.
Entretanto, os primeiros passos são de autoconhecimento. Para que isso aconteça é bom que tenhamos em mente alguns aspectos sobre as competências emocionais. Veja!
Equilíbrio emocional
Por incrível que pareça, e mesmo com o advento da Psicologia, muitos de nós não se conhecem a fundo. Sendo essa uma das competências comportamentais mais disputadas no mercado, pois poucas pessoas a tem desenvolvida. O equilíbrio emocional é, realmente, uma competência desafiadora, pois diz respeito a conseguir gerenciar as emoções. Ou seja, de modo que elas não atrapalhem ou, pelo contrário, que ajudem na execução do trabalho. Por isso, busque um equilíbrio emocional!
Comunicação efetiva
Essa capacidade de se comunicar com clareza, educação e carisma também está no topo da lista das competências comportamentais mais valorizadas. Logo, sendo fundamental um trabalho integrado, para evitar falhas e retrabalhos, além de prevenir situações de conflito. Sendo assim, busque uma comunicação efetiva!
Automotivação
Estar automotivado independe de cenário político-social no qual estamos inseridos. Além de ser uma proeza é um diferencial muito buscado nos profissionais. É preciso usar das competências comportamentais para manter o engajamento, dedicação e interesse nas atribuições. Isto é, ser estável, mesmo que a situação seja volátil. Deste modo, os que dominam essa competência, ainda, conseguem transformar cenários inicialmente ruins em algo positivo. Então, busque sua automotivação!
Trabalho em equipe
Essa competência envolve conseguir somar suas habilidades e talentos aos de outras pessoas. Necessita empatia. O principal conceito relacionado ao trabalho em equipe é a sinergia. Trata-se de realmente se integrar com os outros, beneficiando tanto a convivência quanto o trabalho conjunto, de modo a oferecer resultados melhores do que a atuação de profissionais isolados. Por isso, busque saber trabalhar em equipe!
Adaptabilidade
Exige de nós flexibilidade diante das situações, principalmente as mais adversas. Um bom exemplo foram as demandadas pela pandemia que acabaram por forçar a aceleração dos conhecimentos das tecnologias digitais.
Ter capacidade de se reinventar, de não se abater com os desafios, de aceitar transformações e evoluir com elas é basicamente uma questão de sobrevivência no mercado de trabalho atual. Dessa forma, busque aplicar sua adaptabilidade!
Aprendizado contínuo
Também em decorrência das mudanças constantes, o profissional deve ter a capacidade de aprender coisas novas. Isso envolve tanto o aprendizado orgânico, apreendidas das demandas cotidianas, como o investimento estratégico na ampliação e atualização das qualificações como pós-graduação. Portanto, busque mais conhecimento!
Perfil interdisciplinar
Ser especialista no que faz é fundamental, principalmente para ocupações técnicas. Mas isso não quer dizer que o profissional deve trabalhar apenas a sua área. A visão integrada das organizações exige perfis mais dinâmicos, que dominem o saber de sua especialidade, e ainda, sejam capazes de interagir e dialogar com o conhecimento de outros profissionais. Então, aprenda mais sobre outras áreas!
Empatia
Uma competência comportamental básica, mas que anda bastante deficiente. Esta é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Profissionalmente, essa habilidade se reflete em demonstrar compreensão quanto às atitudes alheias, escutar e considerar os pontos de vista de outras pessoas e considerá-las peças importantes nas tomadas de decisão. Seja empático!
Com o reconhecimento dessas características, todos nós podemos aprimorar nosso perfil. Então, a partir disso, oferecer o melhor de nós ao outro, gerando com alegria uma sociedade muito mais saudável. Você consegue!
Até breve! 🙂