O coronavírus é o assunto mais falado do momento. Além de ser um tema recorrente na ciência, política e cotidiano, a doença também pode cair como tema no Enem e outros vestibulares. Portanto, para se dar bem, entenda melhor sobre o vírus e saiba o que pode ser cobrado nas provas.
Em dezembro de 2019, foi registrado na China o primeiro caso de um paciente infectado por um novo tipo infecção viral humana, o Coronavírus, COVID-19. Desde então, a doença se alastrou rapidamente pelo mundo, tornando-se um evento histórico. E este é um dos assuntos que muito provavelmente irá cair na prova do Enem e em outros vestibulares.
Assim que o vírus se espalhou, um alerta global foi dado pela OMS, Organização Mundial da Saúde, falando sobre o risco da pandemia e a importância do isolamento social neste período. Dessa forma, a medida foi colocada em prática em quase todos os países na tentativa de conter sua disseminação.
O coronavírus é o nome dado a uma grande família viral que foi descoberta na década de 1960. Além disso, as infecções causadas por esses vírus podem causar doenças respiratórias com variados quadros de gravidade de seus sintomas, desde leves a complicações mais graves.
Assunto do momento
Não se fala de outro assunto. De acordo com dados da universidade norte-americana Johns Hopkins, já são 2 milhões e 980 mil casos da doença e mais de 206 mil mortes. E os números só aumentam. A boa notícia é que o planeta soma 869 mil pessoas recuperadas da doença.
Por isso, devido a importância mundial do coronavírus, pode ser que esse tema seja recorrente nos vestibulares dos próximos anos. Dessa forma, é importante compreender como o tema pode ser citado nas provas.
Coronavírus: o que pode cair no Enem?
A princípio, o primeiro aspecto que pode ser tratado na prova do Enem e em outros vestibulares é a estrutura do coronavírus, como aspectos celulares ou moleculares da infecção.
O que é o coronavírus?
Este nome já era familiar para muita gente, inclusive cientistas. O coronavírus faz parte da família de vírus chamada Coronaviridae, a qual pertencem os vírus causadores da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) e da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers).
Logo, isso significa que a grande família dos coronavírus (CoV) já é conhecida desde a década de 1960. Esses vírus podem causar desde um resfriado comum até problemas respiratórios mais graves.
No entanto, a nova variante da família de vírus, denominada 2019-nCoV, não tinha sido identificada em humanos. Portanto, foi apenas no final de 2019 e início de 2020 que os primeiros casos de Covid-19 apareceram em humanos, diagnosticados inicialmente na cidade chinesa de Wuhan, capital da província de Hubei.
Além disso, alguns estudos bem no início da infecção mostraram que o coronavírus foi transmitido de animais para humanos. Segundo um estudo chinês, morcegos infectados o transmitiram a pangolins, animal bastante traficado na China.
Os pangolins, por sua vez, infectaram pessoas e agora a transmissão pode ser feita entre humanos. Porém, ainda há estudos sobre o caso e essa possibilidade.
Qual o nome da doença?
Covid-19.
Qual o nome do vírus?
SARS-CoV-2.
Como ocorre a transmissão?
— Pelo ar, quando uma pessoa contaminada tosse, espirra liberando gotículas de saliva que podem contaminar outras pessoas;
— Pelo contato com objetos contaminados com essas gotículas ou secreções respiratórias. A pessoa sadia toca nesses objetos e leva a mão contaminada para a região dos olhos, nariz e boca.
Quais são as medidas de prevenção?
— Lavar frequentemente as mãos com água e sabão;
— Usar álcool gel;
— Ao tossir ou espirrar, usar o antebraço ou cobrir a face;
— Evitar contato com pessoas com infecções respiratórias agudas;
— Evitar tocar nas mucosas dos olhos, boca e nariz;
— Não compartilhar objetos pessoais, tais como talheres, copos ou garrafas;
— Manter os ambientes bem ventilados;
— Evitar locais onde há aglomeração de pessoas;
— Usar máscara cirúrgica descartável somente em caso de aparição dos primeiros sintomas, em locais com grande aglomeração de pessoas.
O que são vírus?
Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios, ou seja, para se reproduzirem, precisam infectar uma célula. Além disso, possuem material genético que é envolvido por uma cápsula proteica. Então, no caso do coronavírus, existe um envelope lipídico externo.
Sintomas
Os sintomas mais comuns do Covid- 19 são infecções de vias aéreas superiores, podendo se agravar até a pneumonia e insuficiência respiratória aguda, com dificuldade respiratória. Logo, os indivíduos mais suscetíveis são os idosos e as pessoas que apresentam algum tipo de doença cardio respiratória preexistente.
Mais informações sobre o coronavírus para o Enem
Você sabe as definições e as diferenças entre surto, endemia, epidemia e pandemia: Essas podem ser questões das provas no Enem e outros vestibulares. Conhecer sobre esse assunto é uma excelente alternativa para acertar algumas perguntas.
Surto: ocorre quando há um aumento repentino do número de casos de uma doença em uma região específica.
Epidemia: quando acontece um aumento considerável do número de casos de determinada doença em diversas regiões no mesmo país.
Endemia: aqui, a questão não é quantitativa. Uma doença é classificada como endêmica quando acontece com muita frequência apenas em um local específico – não atingindo outras comunidades. Entretanto, ainda existem as chamadas áreas endêmicas: no caso do Brasil, por exemplo, é possível citar a febre amarela na Amazônia.
Pandemia: em uma escala de gravidade, a pandemia é o caso mais delicado. Ela se caracteriza por uma epidemia que se espalha por diversas regiões do planeta.
Além disso, os especialistas ressaltam que estudar bastante sobre o coronavírus e a doença que ele causa (Covid-19) será fundamental, mas as outras viroses que existem no Brasil devem ser também lembradas. Portanto, a dengue, a febre amarela, o sarampo, a caxumba, a rubéola, a poliomielite, entre outras devem ser revisadas.
Revisando outras viroses
Dengue: a dengue não tem tratamento específico e causa sintomas como febre alta e dores no corpo. Ela é transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti, infectada por ter picado alguém com a doença. Deste modo, para depositar seus ovos e se reproduzir, o mosquito precisa de água parada, por isso as campanhas de prevenção sempre alertam as pessoas a não deixar água acumulada em garrafas, pneus e vasos de plantas, por exemplo.
Febre amarela: A febre amarela é provocada por um vírus, da família Faviviridae, e pode ser transmitida por diferentes mosquitos vetores. A doença tem esse nome porque ao atacar o fígado provoca icterícia, deixando amarelados os olhos e a pele do enfermo. Além disso, a prevenção é feita com uma dose da vacina, que deve ser aplicada dez dias antes de visitar locais de possível incidência da doença.
Sarampo: O sarampo é uma doença contagiosa que tem como sintomas febre alta, tosse e manchas vermelhas no corpo. Causada pelo vírus Morbillivirus, a doença pode levar à morte. Desta forma, sua transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas. Mas lembre-se: tem vacina contra o sarampo!
Caxumba: A caxumba é causada por vírus da família Paramyxoviridae. A transmissão ocorre por via aérea, por meio da disseminação de gotículas ou por contato direto com a saliva de pessoas infectadas. O principal e mais comum sintoma é o aumento das glândulas salivares, acompanhado de febre. Então, como não há tratamento específico, também é importante a vacinação contra a doença.
Rubéola: Causada pelo chamado togavírus, a rubéola tem como característica mais marcante manchas vermelhas que aparecem primeiro na face e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo. Além disso, a doença é altamente contagiosa, ela é transmitida de pessoa para pessoa por meio do espirro ou tosse. A doença possui vacina.
Poliomielite: Também conhecida por paralisia infantil, a poliomielite é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus que pode infectar crianças e adultos. A transmissão ocorre por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes. Dessa forma, cm casos graves, a doença pode acarretar paralisia, principalmente nos membros inferiores. Por isso, a vacinação é a única forma de prevenção.
Até a próxima!