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Enem 2018: saiba quais temas podem cair na redação.

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Você já estuda as técnicas para uma boa redação no Enem 2018. Mas e se o tema for difícil e você não tiver nada pra dizer? Calma! Dá pra se preparar sem precisar ser vidente.

As técnicas para uma boa redação você já estuda. Linguagem clara e objetiva. Prefira usar os verbos no presente e na terceira pessoa. Na maioria das vezes, um texto com quatro parágrafos discutindo pontos positivos e negativos é a melhor opção.

Atenção para a ortografia, e uma letra redondinha e legível também ajuda. Não esqueça de começar cada parágrafo com uma frase que apresente a ideia central dele: os famosos tópicos frasais. Se quiser arriscar escrever uma receita de miojo em pleno Enem 2018, é por sua conta e risco!

O Blog do Unasp também preparou um ótimo guia de como estudar sozinho para o Enem, e outro com dicas para se dar bem em redação. Podemos acabar o texto aqui, né? Boa sorte, tchau!

…  ( ͡° ͜ʖ ͡°)

Tudo bem, eu não esqueci do mais importante: e o conteúdo? Afinal, não basta saber como escrever, é preciso saber o que escrever. Para isso é preciso se antecipar. Algumas dicas simples vão te ajudar a não ficar sem ter o que falar na redação do Enem 2018.

1. Esteja bem informado

Convenhamos que isso é importante para a vida, não só para uma prova. Assista noticiários, leia jornais e revistas, frequente palestras e seminários. Existem bibliotecas e centros culturais que organizam esses eventos, e permitem leitura gratuita dos melhores veículos da imprensa. Saiba mais no site do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas.[/vc_text_paragraph][vc_text_paragraph]

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2. Observe o que está interessando geral

Uma dica a mais: antecipe os assuntos de maior repercussão observando aquilo que as pessoas mais pesquisam na internet. Já ouviu falar do Google Trends? Essa ferramenta te mostra quais os termos mais buscados dentro de cada assunto. É um ótimo termômetro da repercussão dos assuntos discutidos pela imprensa. Quanto mais comentado, maior a chance de cair na redação do Enem 2018.

3. Crie um mapa de conteúdo

Qual o assunto mais comentado na política? O que está bombando na economia? Tem algum problema social tirando o sono de todo mundo, mas que ninguém tem coragem de falar em voz alta? Está tudo interligado de alguma forma. Faça um mapa do último ano para visualizar essas ligações.

Quando os assuntos novos forem surgindo faça resumos, destaque as palavras-chave, e  vai ficando cada vez mais natural saber onde ele se encaixa. Posso falar? Esse é um hábito para se levar por toda a vida.

4. Uma colher de chá: nossa previsão de assuntos para a redação do Enem 2018

A volta das doenças do passado

Os jovens brasileiros estão deixando de se prevenir na hora do sexo, e os pais jovens estão deixando de vacinar seus filhos. Consequência: doenças que foram controladas nos anos 1980, como AIDS, sarampo e poliomielite (paralisia infantil), estão voltando a assustar. O Ministério da Saúde não para de divulgar números alarmantes.

Fakenews

A divulgação de notícias falsas é um problema daqueles que ninguém nem sabe a quem culpar. Quem cria? Quem compartilha? O dono da rede social onde ela é compartilhada? Mais difícil ainda é combater. O Facebook se comprometeu a lutar contra as fakenews. Surgiram várias agências especializadas em checar informação, mas todo mundo tem a sua parte na responsabilidade.

Nova democracia brasileira

Tudo bem, não está tão nova assim! Mas as eleições de 2018 trazem uma série de mudanças importantes. A lei mudou e obrigou que as campanhas ficassem mais curtas e mais baratas. Nem é mais permitido colocar cartazes fixos nas vias públicas, para evitar a poluição visual. O que não faltam são temas: financiamento de campanha público versus privado; o poder das redes sociais no debate político; o combate à corrupção; a maioria indecisa que ainda assim dá muita audiência aos debates de televisão.

Feminicídio

Sim, existem mulheres que sofrem violência e são assassinadas apenas por serem mulheres. Esse ano, dois casos chocaram. A advogada Tatiane Spitzner foi morta no Paraná, e seu marido foi indiciado pelo homicídio. Já em relação ao assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, a polícia afirma ter havido motivo político. 14 de março foi sancionado como “Dia Marielle Franco contra o genocídio da mulher negra”.

Desemprego

Nunca foi tão grande o número de pessoas sem trabalho no Brasil. A crise se arrasta há tanto tempo, que o IBGE precisou criar uma nova categoria: os desalentados. Ou seja, aqueles que não conseguem trabalho e até já desistiram de procurar.

A crise dos refugiados

Não, eu não estou falando dos refugiados africanos na Europa. O problema está bem mais perto do que a maioria imagina. A crise econômica sem precedentes na Venezuela forçou muitos cidadãos a tentar se refugiar no Brasil. O estado de Roraima, que já é um dos mais pobres do país, está tendo de acomodar a maior parte dos imigrantes. Recentemente, um grupo de roraimenses agrediu outro grupo de venezuelanos, evidenciando a crise no estado.

Suicídio

O desafio da baleia azul e a série “13 reasons why” reacenderam o debate mundial sobre o suicídio de jovens. Já no Brasil, o tema foi destacado quando quatro alunos da Universidade de São Paulo (USP) tiraram a própria vida em apenas dois meses. Isso motivou a USP a criar um escritório de saúde mental.

Verba para ciência

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um instituto ligado ao governo federal, responsável por criar regras e conceder financiamento para a pesquisa científica no Brasil. Recentemente, o órgão divulgou que, se o orçamento continuar como está, mais de 200 mil bolsas podem ser cortadas no próximo ano.

Porte de armas

Em 2005, o Brasil passou por um grande referendo onde a população decidiu não proibir a venda de armas no Brasil. O tema voltou a ganhar destaque com alguns grupos políticos, e a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro.

A dependência da malha rodoviária

A greve dos caminhoneiros desse ano mostrou que o Brasil não pode depender apenas das estradas para distribuir os bens pelo país. A solução seria transporte ferroviário? Fluvial? Marítimo costeiro?

 

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