Você já ouviu falar na área de Avaliação de Áreas Contaminadas? A profissão está sendo cada dia mais requisitada, principalmente por questões ambientais e normas de saúde. Entenda mais sobre o assunto, logo abaixo.
A evolução industrial fez com que ocorressem mudanças importantes nas organizações humanas, como também no estilo de vida, não é mesmo? Dessa forma muitas das mudanças tiveram uma contribuição para o avanço da sociedade e do seu bem-estar, principalmente na melhoria da qualidade de vida da população. Porém, outros segmentos não obtiveram tantas melhorias, na verdade passaram a ser analisados e geridos por sua constante degradação em decorrência dos avanços da nossa sociedade. Como é o caso do meio ambiente. A área de Avaliação de Áreas Contaminadas lida justamente com esse cenário.
Vivemos em um mundo populoso, que aumentou de forma exponencial nos últimos séculos. A população humana aumentou de 0,3 bilhões no ano 1 D.C., para 1,1 bilhões em 1850 e para mais de 7 bilhões hoje em dia. Ou seja, fatores como esse criaram novas demandas de recursos naturais disponíveis, causando problemas de dimensões globais, relacionados, principalmente à perda resultante da biodiversidade; que é essencial para a continuidade da vida.
O ser humano, hoje, é o grande responsável pela emissão de gases que contribuem para o chamado “efeito estufa” – aquecimento global. Assim como à emissão de gases que causam a destruição da camada de ozônio e, o aumento da poluição da água e do solo causada pelos resíduos industriais.
Além disso, podemos citar o lixo descartado de forma incorreta que prejudica as condições do planeta. Como também da disseminação de doenças por conta das nossas atividades cotidianas, entre outras.
Todas essas ações desencadeiam pontos de atenção em diferentes matrizes ambientais, prejudicando a vida, de forma holística, na terra. Por isso, precisamos de profissionais focados na avaliação e gestão dos danos e contaminação por conta das nossas atividades.
Avaliação de Áreas Contaminadas: para que serve
Nas últimas décadas, os países ao redor do mundo têm desenvolvido e implementado diretrizes e normas para a investigação, mitigação e remediação de áreas contaminadas, principalmente nos Estados Unidos e Europa.
O Brasil também avançou bastante na área nos últimos anos, e diante da importância de se promover mecanismos de gestão compartilhada do meio ambiente, especificamente relacionados à contaminação do solo, foram criadas e editadas Resoluções.
O CONAMA, por exemplo, é uma delas e dispõe os critérios e valores orientadores de qualidade do solo e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas em decorrência de atividades antrópicas.
Ou seja, esse gerenciamento de áreas contaminadas, é caracterizado por um conjunto de medidas que asseguram o conhecimento das características das áreas contaminadas. Bem como, a definição de medidas de intervenção mais adequadas. Dessa forma, é imprescindível que um profissional qualificado desempenhe essa função, geralmente são os engenheiros.
Eles possuem como objetivo, analisar e eliminar ou minimizar os danos/riscos aos bens a proteger, gerados pelos contaminantes nas diferentes áreas do meio ambiente.
Como funciona
Pode-se dizer que o gerenciamento de uma área contaminada, feito por um profissional especialista, contém, em sua maioria, duas grandes fases de entendimento do problema. Sendo assim, a primeira fase é chamada fase de identificação da contaminação, composta da avaliação preliminar e investigação confirmatória.
Já a segunda fase é a de reabilitação da área que é composta pela investigação detalhada, avaliação de risco, plano de intervenção e monitoramento. Além disso, o processo de GAC deve ser finalizado com a reabilitação da área para o uso pretendido e declarado ao órgão ambiental, durante o processo de gerenciamento.
Pós-graduação em Avaliação de Áreas Contaminadas
O curso de especialização em Avaliação de Áreas Contaminadas visa aperfeiçoar o engenheiro na área de meio ambiente, especificamente na avaliação de áreas. Ou seja, fazendo com que o mesmo se familiarize com as atividades necessárias para a realização de uma investigação ambiental adequada de acordo com os moldes exigidos pelos órgãos ambientais estaduais.
Um dos principais objetivos do curso é formar especialistas destinados a analisar as diferentes matrizes ambientais. Sendo assim, determinando se as mesmas se encontram isentas de contaminantes e atendem às legislações existentes.
Quem tem perfil para esta especialização? Um engenheiro com visão holística e apto a analisar projetos do ponto de vista ambiental. Além disso, com capacidade para identificar áreas mais propícias e isentas de problemas ambientais, bem como implementar ações para a preservação do meio ambiente.
O que achou dessa área? Saiba mais sobre o curso, disciplinas e valores. Venha para o Unasp!
Até a próxima!