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A Gastronomia Vegetariana é uma área promissora no mercado. Descubra logo abaixo algumas razões para você investir neste nicho em expansão.
A culinária, ou gastronomia, vegetariana é normalmente encarada apenas como uma opção de substituição dos ingredientes de origem animal por aquelas de origem vegetal. Bem, não é um erro total pensar dessa forma. Afinal, a gastronomia vegetariana se trata de uma dieta baseada em vegetais, que emprega técnicas e processos de outras culinárias. No entanto, ela também é muito mais ampla e rica, do que apenas uma opção de substituição dos alimentos de origem animal.
Inicialmente a gastronomia vegetariana é um termo que se refere aos alimentos que são preparados segundo os padrões vegetariano, que não incluem carne. No entanto há vertentes do vegetarianismo.
Por exemplo, no ovolactovegetarianismo (o tipo mais comum), ovos e laticínios como leite e queijos podem ser consumidos. Sendo amplamente utilizados em receitas e preparos. Há também o lactovegetarianismo, onde os únicos alimentos de origem animal permitidos são os laticínios. As formas mais restritas da dieta vegetariana são o veganismo e o frutarianismo. Ambas excluem qualquer tipo de produto animal, incluindo o mel e outros pratos e ingredientes que levem algum tipo de composto animal em sua fórmula.
Bem, não importa qual seja a vertente, uma coisa é certa: o mercado da cozinha vegetariana está crescendo. E os profissionais, atuais e futuros, de gastronomia precisam estar atentos. Afinal, está valendo a pena investir no nicho. E já te conto o porquê.
1. Aumento dos vegetarianos
De acordo com a Sociedade Vegetariana Brasileira no Brasil, 14% da população se declara vegetariana, segundo pesquisa do IBOPE Inteligência conduzida em abril de 2018.
Nas regiões metropolitanas de São Paulo, Curitiba, Recife e Rio de Janeiro este percentual sobe para 16%. A estatística representa um crescimento de 75% em relação a 2012, quando a mesma pesquisa indicou que a proporção da população brasileira nas regiões metropolitanas que se declarava vegetariana era de 8%. Hoje, isto representa quase 30 milhões de brasileiros que se declaram adeptos a esta opção alimentar.
Atualmente, no Brasil, o números de restaurantes vegetarianos e veganos vem crescendo de forma considerável. Além disso, podemos notar um boom de lançamentos de pratos e lanches veganos em restaurantes e lanchonetes não-vegetarianas.
O crescimento do mercado brasileiro reflete tendências mundiais: no Reino Unido, houve crescimento de 360% no número de veganos no país na ultima década (2005-2015). Nos Estados Unidos, o número de veganos dobrou em 6 anos (2009-2015).
Nos supermercados brasileiros também já é possível encontrar muitas versões veganas de produtos cárneos ou lácteos, como nuggets, presuntos, kibes, coxinhas, salsichas, lingüiças, sorvetes e requeijões.
Portanto, em linhas mais gerais podemos concluir o nosso primeiro motivo para especializar-se na gastronomia vegetariana; esse é um mercado em expansão e repleto de oportunidades de atuação e empreendedorismo.[/vc_text_paragraph][vc_text_paragraph]
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2. Diminuição do preconceito em relação aos alimentos vegetarianos
Pois é, por incrível que pareça já houve uma época em que os alimentos vegetarianos e até mesmo pessoas vegetariana sofriam de um certo preconceito. O vegetarianismo era visto como coisa de “gente estranha e com hábitos esquisitos”.
No entanto dos últimos anos para cá o vegetariano e veganismo ganhou força e mercado. O número de adeptos da dieta aumentou, as opções de restaurantes e produtos também aumentaram. Isso se deve, em boa parte, de uma questão de gerações.
A geração mais jovem do que os baby boomers possui a tendência de conhecer melhor o que consomem. Em boa parte por conta da facilidade de comunicação nas redes sociais e pesquisas de conteúdos. Hoje em dia as pessoas estão buscando soluções mais sustentáveis, com políticas que respeitem o meio ambiente e exigindo transparência das empresas.
E a tendência é só aumentar, afinal, a geração millenial está tendo filhos e criando as crianças com hábitos mais saudáveis e com menor impacto no meio ambiente.
Daí que entra a gastronomia vegetariana. Tornando-se não apenas só mais uma opção de alimentação, mas sim um estilo de vida valorizado e apoiado pelas pessoas. A tendência é só crescer, portanto, cozinheiros e profissionais da gastronomia que focarem esforços nesse nicho colherão bons resultados nos próximos anos.
3. De olho na saúde
O vegetarianismo também é um forte aliado da saúde. Durante um bom tempo a dieta foi dita como não benéfica para a saúde por cortar alimentos de origem animal. No entanto, estudos populacionais que comparam grupos de vegetarianos e não vegetarianos como um estilo de vida similar; mostraram que o grupo de vegetarianos possui uma menor incidência de doenças crônicas. Por exemplo, como a dislipidemias (alteração dos lipídios no sangue), hipertensão, cardiopatia isquêmica (infarto agudo do miocárdio), diabetes, diversos tipos de câncer e obesidade.
Dessa forma, o que leva uma dieta a ser ou não deficiente não é o fato de ter ou não ter carne no cardápio, mas sim a forma que a dieta é feita.
Por exemplo, uma pessoa que come carne, mas não come frutas e verduras, pode ter deficiência de ácido fólico, baixa ingestão de fibra e potássio. Por outro lado, um vegetariano que seguir uma dieta balanceada e rica em nutrientes poderá tranquilamente ter mais saúde, mesmo sem a carne.
A dieta vegetariana bem planejada, como deve ser qualquer dieta, pode e oferece todos os nutrientes que precisamos.
4. O meio ambiente
Atualmente as questões ambientais estão em alta. Sendo discutidas em diversos lugares como nas redes sociais, rodas de amigos e meios de comunicação. Portanto, não é surpresa alguma que a pecuária passou a ser questionada. Até porque essa é uma das atividades humanas mais impactantes para o meio ambiente. Afinal, tal indústria consome grandes quantidades de água, grãos, combustíveis fósseis, pesticidas e drogas.
Esta atividade é também a principal causa por trás da destruição das florestas tropicais e outras áreas naturais. Além disso ela é responsável por outros impactos ambientais, como a extinção de espécies, erosão do solo, escassez e contaminação de águas, desertificação, poluição orgânica, efeito estufa etc.
Daí surgem os questionamentos e os debates sobre o assunto. Afinal, uma determinada área capaz de sustentar um único indivíduo consumindo carne poderia sustentar entre 12 e 30 indivíduos consumindo alimentos vegetarianos diversos. Por essa ótica, para sustentar cada ser humano vegetariano é necessário entre 12 e 30 vezes menos terra do que para sustentar um indivíduo que come carne.
Portanto, investir na gastronomia vegetariana é também investir em um mundo mais sustentável e justo. É bom para todos, para nós, para os animais e natureza.
5. Um universo de possibilidades de pesquisa
A gastronomia vegetariana é uma área rica em conhecimento e pesquisa. Apesar dos grandes avanços e pesquisas feitas no campo ainda há muito o que descobrir!
Pesquisas constantes são feitas para analisar os benefícios da alimentação vegetariana. Além disso, ainda há muitas receitas e formas de preparo que precisam ser descobertas, com o propósito de facilitar o acesso da população à dieta vegetariana.
Dessa forma o campo mostra-se promissor para os cozinheiros com desejo de aprender e buscar soluções inovadoras. Você é um deles?
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Até a próxima![/vc_text_paragraph][vc_text_paragraph]
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