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“Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Estas são palavras escritas no livro mais vendido do mundo, a Bíblia Sagrada. Independente da religião, as pessoas pregam este ensinamento como o ponto máximo da fé. Mas, colocar em prática nem sempre é tão fácil assim, ainda mais quando o próximo vive uma realidade completamente diferente.
No entanto, jovens estudantes do Unasp, campus Hortolândia, resolveram seguir o ensinamento bíblico por meio do projeto “Anjos Urbanos”, que funciona há um ano. A ideia partiu da ex-aluna e, agora, funcionária da instituição, Isabela Carvalho. Ela participou de uma ação semelhante em uma igreja cristã, na cidade de Sumaré e, desde então, sentiu o desejo de começar um ministério no Unasp Hortolândia. Isabela conta que conversou com o diretor administrativo, Ivan Almeida, que de imediato apoiou a iniciativa. Naquela mesma semana reuniram alguns jovens e foram verificar o local onde desenvolveriam o projeto. Foi aí que surgiu o “Anjos Urbanos”. “Acredito que esse projeto nasceu no coração de Deus. Além de ser uma benção para os carentes é uma benção também para os alunos envolvidos”, declara a pedagoga. Ela ainda diz que a ação auxilia no crescimento espiritual dos participantes, ajudando no desenvolvimento do caráter. “Este era, basicamente, o ministério de Cristo, estar com os marginalizados da sociedade. Cabe a nós fazer o mesmo se queremos ser cristãos genuínos”, acrescenta.
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O “Anjos Urbanos” consiste na participação de um grupo de alunos, todos maiores de 18 anos, que distribuem comida, roupas e livros aos moradores de rua no centro de Campinas. Todas as sexta-feiras eles lotam uma van e se dirigem para a praça da Catedral da cidade. Eles alternam as atividades entre uma semana e outra. Numa eles montam kits de alimentos doados pelo próprio UNASP e na outra arrecadam roupas e livros. No entanto, este não é o foco central do projeto. Danielly Xavier, estudante de Sistemas de Informação e uma das coordenadoras do projeto, destaca que a ideia não é apenas distribuir estes itens de necessidades básicas, mas principalmente, conversar com os beneficiados. “Eles recebem comida de várias outras pessoas. Elas entregam e vão embora. Não é disso que sentem mais falta. Agora, sentar, conversar e dar atenção para os moradores de rua, poucas pessoas fazem isso”, explica a estudante.
Danielly lembra com carinho de alguns deles, como por exemplo, o Max, o Marcão, o Carlão, que é um cadeirante, e a carinhosa Raquel, como a própria aluna descreve. Tem ainda o Pablo, que todos do grupo o conhece por ser brincalhão e carismático. Ela também se lembra da Miriam, que ficou toda feliz quando os alunos voltaram de férias, pois havia ficado com saudades. Recentemente, um deles fez aniversário, o senhor Rachid, e o grupo preparou um pequeno bolo e cantaram parabéns. Danielly comenta que gosta de passar tempo com eles, ouvir suas histórias, oferecer uma palavra de conforto e até mesmo cantar e orar. “E os maiores beneficiados nisso tudo, somos nós mesmos”, afirma categoricamente.
Uma dessas histórias é a de Alex, um dependente químico que foi ajudado pelo projeto. Everton Gabriel Benatti, auxiliar de expedição, morador da comunidade e um dos coordenadores do “Anjos Urbanos”, foi a pessoa que mais esteve próxima de Alex e conta como foi. “Ele precisava de ajuda e aceitou a nossa. Levamos ele para uma clínica de reabilitação, mas, infelizmente, ele saiu por alguns problemas. Ele ainda quer ajuda e estamos vendo uma alternativa para isso”, diz Benatti. Alex gravou um vídeo quando ainda estava na clínica, agradecendo o grupo de alunos. Nesta gravação ele disse estar contente com a ajuda e feliz em ver seu próprio progresso. “Vocês podem ter certeza que moram no meu coração. Graças a vocês estou bem. Obrigado por acreditarem em mim”, falou o morador de rua.
Benatti disse que ainda não desistiu de Alex. “Eu também já fui um dependente químico e demorei cinco anos no meu processo de reabilitação. Consegui porque alguém acreditou em mim e agora faço o mesmo”, assegura. O projeto ainda conta com o apoio de alguns funcionários, como por exemplo, Ivan Almeida, mencionado na reportagem, e o pastor Jetro Ortega, diretor espiritual do Ensino Superior. Ambos atuam diretamente junto ao grupo de alunos.
Por Suzaeny Lima – unasp.edu.br[/vc_text_paragraph][vc_text_paragraph]
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