Quase imperceptível para quem sente, a Síndrome do Impostor tem tomado cada vez mais espaço no mercado de trabalho e destruído sonhos e empregos. Leia esse post e veja como identificar e combater esse mal.
Identificar a Síndrome do Impostor não é tarefa fácil. Principalmente porque com o avançar da tecnologia o incentivo à comparação ficou cada vez mais “normal”. Mas o que isso teria a ver com a Síndrome do Impostor?
Um dos agravantes para a Síndrome – ou até um dos gatilhos – é a comparação exagerada aliada ao sentimento do pessimismo defensivo que faz com que a síndrome fique cada vez mais forte.
Entretanto, apesar destes sentimentos que afetam diretamente o nosso emocional, a Síndrome do Impostor não está categorizada como um distúrbio emocional. Mas já é comprovado que ela pode estar relacionada a depressão e ansiedade. Ou seja, bem não faz.
Mas afinal, o que é a Síndrome do Impostor?
A Síndrome do Impostor se caracteriza por pensamentos de auto sabotagem, e quase sempre também estão ligados à baixa autoestima.
De acordo com a pesquisadora Basima Tewfik, professora assistente de Estudos de Trabalho e Organização no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nos EUA, mostrou que – em geral – os comportamentos que os ‘impostores’ exibem são sempre na tentativa de compensar suas inseguranças.
Continue a leitura a seguir!
Como identificar a síndrome?
Fique atento à estes sinais, pois este é o primeiro passo para identificar e procurar ajuda.
Necessidade de se esforçar mais
Quando a pessoa não tem uma boa autoestima, ela mesma se cobra o tempo inteiro para sempre entregar algo melhor. Na visão de algumas pessoas isso pode só parecer perfeccionismo, mas não é bem assim.
Além do sentimento de sempre querer se esforçar mais, a pessoa que lida com essa síndrome também sente que é inferior aos outros e que nunca oferece o suficiente. Consequentemente ela acha que não é merecedora de nada. Dessa forma, isso gera cada vez mais esgotamento emocional.
Autossabotagem
Como o indivíduo nunca sente que é suficiente, a todo tempo, ele tenta diminuir os seus feitos e assim acredita que a qualquer momento será desmascarado e todos descobrirão que ele é uma farsa. Neste cenário, a pessoa pode se esforçar menos em seus trabalhos por achar que não valerá o esforço.
Comparação com os outros
Uma das características de quem sofre dessa síndrome é ser muito perfeccionista consigo mesmo, e este pensamento pode fazê-lo pensar que é sempre inferior aos outros. O que o leva a uma grande insatisfação e também gera angústia.
Como combatê-la?
Aqui vale ressaltar que nem todos que sentirem esses sentimentos, estão com a Síndrome do Impostor. Mas caso você note algum desses sintomas no decorrer dos dias, busque imediatamente ajuda psicológica, pois um profissional saberá resolver.
E logo abaixo estão alguns exercícios diários que você pode fazer para combater a síndrome.
Evite as comparações
Tenha sempre em mente que o seu trabalho ou produto final também tem muito valor e que isso independe da entrega dos outros. Sendo assim, entenda que cada pessoa tem um processo e é preciso respeitar isso.
Invista no seu autoconhecimento
Tome tempo para reconhecer os seus gostos pessoais e principalmente, desta forma, você saberá administrar quando os sentimentos de frustração ou tristeza vierem à tona.
Reconheça as suas conquistas
Sei que pode parecer difícil, mas faça isso diariamente. Reconheça que o seu esforço resultou em uma entrega incrível. Sério, faça isso por você e pelo seu bem-estar.
Ei! Lembre-se que essas são algumas dicas de como combater, mas não use isso como tratamento, o acompanhamento profissional (de um psicólogo, por exemplo) é fundamental. Cuide de você!
Espero ter ajudado de alguma forma. Até breve! 🙂