Estar vulnerável é uma condição pessoal associada à fragilidade. E muitas vezes, quando percebemos que estamos nesse estado de fragilidade logo trabalhamos as nossas emoções para evitá-lo. No entanto, a vulnerabilidade pode ser positiva e bastante construtiva.
A vulnerabilidade é a característica de quem ou do que é vulnerável, ou seja, uma particularidade que indica estado de fraqueza. Além disso, a vulnerabilidade pode se referir tanto ao comportamento das pessoas, como de objetos, situações e ideias. Portanto, estar vulnerável, na maioria das vezes, significa estar ou ser frágil, e muitas vezes até fraco.
Mas será que isso é ruim? Por que estar frágil é algo que evitamos? Ou, ainda, por que não demonstramos?
Muitas pessoas possuem dificuldade em estabelecer conexões verdadeiras em suas relações – sejam elas quais forem. Isso acontece porque o ser humano vive com medo do fracasso, da amargura e da tristeza e é nesse momento, então, que nos sentimos vulneráveis e temerosos. Quando esses sentimentos surgem tentamos evitar, não é mesmo? Entretanto, toda a vulnerabilidade pode ser convertida em algo bom. De acordo com pesquisadores e especialistas, a vulnerabilidade tem um lado positivo e de impacto interessante sobre as nossas vidas.
Vulnerabilidade e coragem
Brené Brown, uma pesquisadora norte-americana relata que, ao iniciar suas pesquisas na área de assistência social, percebeu que o primeiro passo era entender onde tudo começava: na conexão. Conexão entre as pessoas. Depois disso, já nos grupos de pessoas que participaram do projeto, duas características estavam sempre presentes: a vulnerabilidade e a coragem, sendo as duas intimamente correlacionadas.
Portanto, ela notou que, para os entrevistados, criar conexão significa estar suscetível. Isso significa estar a disposição de se expor, de se expressar de uma forma autêntica e franca, de fazer coisas sem garantia e de correr riscos.
Além disso, a coragem também fazia parte do processo, não em um sentido de bravura, por exemplo, mas a de contar sua história e a sua essência, coragem de mostrar o coração e ser autêntico de uma forma compassiva consigo mesmo ao mostrar imperfeições.
Em suma, a pesquisadora descobriu que para conectar-se consigo ou com outras pessoas, é preciso deixar a pessoa, que você acha que deveria ser, ir embora e dar lugar a quem você realmente é. Ou seja, isso significa que se não conseguimos ser autênticos com compaixão, não conseguimos nos conectar verdadeiramente ao outro e nem a nós mesmos.
Interessante, né? Que tal entender melhor sobre o tema e libertar de vez a sua vulnerabilidade e aprender com ela?
Para ver a pesquisa e descobrir outros resultados impressionantes, assista ao TED de Brené Brown. É só dar play no vídeo.
Até a próxima!