A arte corresponde a expressão de sentimentos do ser humano através de diversas formas. Ela pode representar a cultura e ideias através de pinturas, desenhos, música, esculturas entre outras. Nos últimos anos, inseriu-se com mais frequência em escolas de ensino básico, após profissionais perceberem como ela contribui para a evolução de crianças e adolescentes.
A expressão artística permite a interação entre o cognitivo e o afetivo. Quando se trata de crianças pequenas, essa interação se torna fácil pela espontaneidade que elas demonstram, tornando a expressão artística uma parte natural de seu desenvolvimento.
Mas de que maneira a arte pode influenciar os alunos? Qual seu papel? Existem maneiras de introduzi-la? E a pergunta principal, ela pode ser associada à educação? Neste texto, explicaremos como e por que a arte contribui no desenvolvimento da criança!
Desenvolvimento da criatividade
Durante uma atividade artística, a criança é estimulada a explorar áreas do conhecimento nem sempre aproveitadas pelas outras disciplinas. Dessa forma, cada obra ou atividade concluída aflora a criatividade. Além disso, ao trabalhar o processo de criação, as crianças demonstram a sua capacidade e o seu talento para captar a realidade de maneira natural.
Expressão de emoções
A infância é conhecida como a fase da vida na qual o ser humano começa a tomar conta de suas próprias atitudes. Nesse processo, expressar emoções é uma parte indispensável. Descobrir a função e o porquê de cada sensação é crucial para o equilíbrio emocional das crianças.
Dessa forma, a arte entra com o papel de ajudar a expressar essas emoções e desenvolver o autocontrole. Isso acontece por meio de diversas atividades como desenho e pintura, música e atuações.
Incentivo a escrita
Desenhar objetos a sua volta e registrar momentos no papel são hábitos de muitas crianças, mas o que poucos sabem é que através desse momento de lazer é possível estimular e incentivar a escrita.
O desenho tem o benefício da organização visual, senso de observação e entendimento da realidade. As crianças percebem de forma natural o mundo e como ele funciona. Tudo começa pelos olhos, passa pela mente e finaliza nas mãos. A noção de espaço e profundidade são afloradas.
Portanto, oferecer lápis de cor, giz de cera, canetinhas e pincéis, estumulam a coordenação motora, o que tornará o processo da alfabetização futuro mais fácil e interessante.
Formação do pensamento crítico sobre a realidade
É possível desenvolver o pensamento crítico dos alunos de várias formas dentro do meio artístico. Esse é um passo importante para que além de receberem informações, os estudantes saibam traçar ideias e examinar situações de forma profunda.
Pedir opinião sobre uma obra de arte, movimento ou música, é uma forma de reunir várias visões sobre o mesmo tema e fazer com que eles se dialoguem. Portanto, quanto mais cedo, melhor. Isso faz com que as crianças respeitem e entendam opiniões diferentes e se tornem consciente dos próprios atos.
Aprimorar o autoconhecimento
Conhecer seus pensamentos, crenças, valores, sonhos e objetivos diz muito sobre o seu autoconhecimento. Ao levar esse ponto para o âmbito infantil, existem atividades que facilitam a compreensão para os menores e mantém as mesmas lições. Dessa forma, a criança cresce mais confiante e conquista seus objetivos com mais facilidade.
A arte possibilita que esse público aprenda a se auto avaliar, descobrindo suas limitações e habilidades, aprimorando a expressão e aprendendo a controlar a linguagem corporal. Além disso, é por meio de atividades artísticas que as crianças conseguem manifestar os sentimentos que ainda não conseguem verbalizar.
Neste artigo, mostramos como a arte contribui com o desenvolvimento da criança. Incluir a arte na educação é dar um futuro mais divertido e profundo para nossas crianças, possibilitar novas perspectivas sobre matérias convencionais na escola, expressar emoções guardadas, expandir o cognitivo e aumentar a compreensão delas sobre o mundo a sua volta.
Gostou de aprender sobre este tema? Então, compartilhe este texto com um amigo ou profissional da educação!
Escrito por Luiza Strapassan