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Docência no Ensino Superior: preciso ser mestre?

Pensando em focar na docência para Ensino Superior? Se você considera que dar aulas em instituições de ensino, se dedicar a pesquisas, estudos e ainda fazer parte da formação acadêmica de outras pessoas é a sua cara, então esse post é para você.

Muitos caem na dúvida se, de fato, precisam investir em um mestrado, e futuramente um doutorado, antes de exercer a docência. O primeiro passo é certamente ter uma graduação de nível superior. Seja ela na modalidade de bacharel, licenciatura ou tecnólogo.

As atribuições de um professor universitário são diversas e vão além da sala de aula, como a criação de projetos de extensão e o incentivo à pesquisa. Se você já possui uma formação, ou está às portas de alcançar o tão sonhado diploma, este artigo vai te esclarecer algumas dúvidas quanto ao próximo passo. Se identificou com o questionamento? Então, continue a leitura!

Qual o requisito mínimo para docência?

Segundo a legislação brasileira, os profissionais já graduados não podem dar aulas em instituições de ensino superior, mesmo àqueles que optaram por uma licenciatura na sua formação. Estes são autorizados a ensinar apenas ao Ensino Básico, nos níveis Fundamental e Médio. Portanto, é preciso recorrer a uma pós-graduação Lato Sensu – esse é o requisito mínimo para ministrar aulas. O mesmo é válido para as graduações em bacharel e tecnólogo.

No entanto, caso o profissional opte por concorrer a posições de concursos públicos, visando a docência em universidades federais, é necessário ter ao menos o mestrado. Outro ponto interessante, é que o salário fica maior de acordo com a titulação do professor.

Fora do âmbito público, as principais vagas também são destinadas aos candidatos que possuem ao menos grau de mestrado. Então fique atento aos requisitos das vagas nas faculdades que você pretende atuar!

Afinal, quais são os tipos de pós-graduação?

Após filtrar seus objetivos de carreira, é hora de escolher qual tipo de pós-graduação mais se encaixa ao seu perfil. Para tal, existe a Lato Sensu (MBA e especializações) e a Stricto Sensu (mestrado e doutorado). Confira mais detalhes sobre elas a seguir!

Lato Sensu

O período de formação Lato Sensu é mais curto que uma graduação. Geralmente, varia de um a dois anos e, ao final, o aluno obterá um certificado que comprova a especialização. Fica a critério de cada instituição definir como será feita a avaliação, mas o egresso não precisará defender uma dissertação ou tese.

Dessa forma, os cursos de especialização têm por objetivo contribuir para que você possa aprofundar seus conhecimentos em algum segmento específico na sua área de formação. Enquanto o Masters in Business Administration, o MBA, é mais voltado para aqueles que têm interesse em cargos de gerência, bem como posições administrativas.

Stricto Sensu

Em contrapartida, a pós-graduação Stricto Sensu compreende quem visa seguir uma carreira acadêmica, como pesquisador e professor universitário. Para tanto, ela abrange duas modalidades: mestrado e doutorado.

No primeiro, por dois anos, o estudante realiza uma pesquisa e para receber o título de mestre, defende uma dissertação. No segundo, é preciso desenvolver uma tese com um problema inédito, uma pesquisa extensa e meticulosa que pode durar de 4 a 5 anos.

Neste artigo, explicamos como é ser professor e as principais exigências para tal. Agora, cabe a você decidir qual o próximo passo para alcançar a sua carreira acadêmica e se preparar para ser um docente no Ensino Superior.

Ficou interessado? Então, conheça os cursos de pós-graduação que o UNASP oferece. São mais de 90 opções para você escolher. Se ainda estiver em dúvida, confira esse artigo para entender as vantagens de cursar uma pós!

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