Blog do UNASP

Horas complementares x horas de extensão: qual a diferença?

Assim que ingressamos em uma universidade, somos logo bombardeados com informações sobre as tão temidas horas complementares. Como se já não fosse o bastante, logo descobrimos outro tipo: as horas de extensão. 

Os desavisados acabam ficando perdidos na hora de cumprir essas horas, e dúvidas sobre a diferença entre elas podem surgir. Se esse é o seu caso, leia o texto até o final para descobrir o que são as horas complementares e de extensão, e como cumprir sua carga horária!

Horas complementares

Para entender as diferenças, precisamos primeiro saber o que cada uma delas significa. As horas complementares, como o próprio nome já diz, servem para complementar o aprendizado do aluno fora da sala de aula. Seu objetivo é expandir a visão do estudante sobre sua área de formação, acrescentando experiências que não são vividas dentro do curso. 

Nesse tipo de atividade, estão incluídos cursos livres, workshops, monitorias, iniciação científica, visitas a exposições e participação em congressos, por exemplo. A carga horária também utiliza livros e filmes. Isso, caso sejam indicados por um professor. 

As exigências do Ministério da Educação (MEC) para a graduação incluem tanto horas complementares quanto horas de extensão. Elas podem ser divididas da forma que sua universidade preferir. Entretanto, elas ainda trazem vantagens para o aluno, como o incentivo para que ele conheça outras visões de mundo fora do ambiente de ensino acadêmico. 

Horas de extensão

Diferente das horas complementares, que na maioria das vezes estão mais relacionadas à teoria, as horas de extensão se referem à prática. Elas servem para mostrar ao aluno que tipos de atividade ele poderá exercer após a formação. Seu objetivo é trabalhar o crescimento social e profissional do estudante, através de experiências práticas que envolvam a comunidade externa. 

Em outras palavras, a extensão é a prestação de serviços à comunidade, na qual, em uma troca, os acadêmicos levam conhecimento ou assistência e recebem aprendizado e indícios de suas reais necessidades. 

Nessa atividade, o estudante é quem executa a ação e leva o conhecimento, diferente de sentar e receber o conhecimento ao ouvir uma palestra, por exemplo. Nesse sentido, trabalhos voluntários, seminários e estágio também contam como horas de extensão.

Completando as atividades

Se você está na correria para conseguir terminar todas as horas, mas não sabe por onde começar, aí vai uma lista de dicas para conseguir cumprir o exigido:

Participe de congressos, simpósios, seminários, palestras e semanas acadêmicas

Existem diversos cursos on-line para quem precisa de horas complementares. Busque sempre temas que vão agregar conhecimento para a sua área. Já no caso das horas de extensão, procure a coordenação do seu curso e se ofereça para ajudar em seminários e congressos.

Procure por estágios voluntários

Estagiar voluntariamente em áreas relacionadas ao seu curso, além de trazer acréscimos ao valor do seu currículo, também pode valer como horas de extensão.

Se inscreva para ser ouvinte em bancas de dissertação ou tese

Muitas faculdades permitem que você receba horas complementares ao ser ouvinte em bancas de TCC. Para saber se esse é seu caso, procure a coordenação do seu curso.

Participe de trabalhos assistenciais

Trabalhos voluntários de ajuda à comunidade também se enquadram em horas de extensão.Tanto que universidade como UNASP te permite registrar essas horas ao participar de missões em diversos lugares do Brasil e do mundo.

Organização 

Até final do curso o aluno obrigatoriamente deve concluir horas complementares e de extensão. Por isso, aproveite e não deixe tudo para o último ano. Cm organização desde o primeiro período da faculdade, você vai terminá-las sem nem perceber. 

E aí, conseguiu tirar todas as suas dúvidas? Então compartilha com os amigos que, assim como você estava, também acabam ficando meio perdidos e desesperados.

Os comentários estão desativados.

Veja também